CVM investiga gestores da Faria Lima por suposta manipulação na Bolsa

Dois sócios da gestora de ações Forpus Capital estão sob investigação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O processo apura uma suposta manipulação de preços de ações na Bolsa brasileira (B3).

E episódio teria ocorrido entre 14 e 23 de março de 2023, envolvendo ações, entre elas as preferenciais (sem direito a voto em assembleias) da fabricante de compressores catarinense Schulz. A CVM investiga especificamente a atuação de Francisco Giffoni Meirelles de Andrade, diretor de investimentos, e Michel Shirozono, gestor de portfólio da Forpus.

No período investigado pela CVM, as ações da Schulz acumularam queda de mais de 10%. Não estão claros, porém, detalhes sobre como teria ocorrido a suposta manipulação de preços.

A gestora foi fundada em setembro de 2014 na Vila Olímpia, região da Faria Lima, o centro financeiro da capital paulista, por ex-sócios da gestora Nest (Meirelles e Shirozono) e da Claritas (Luiz Nunes). A Forpus tem cerca de R$ 400 milhões sob gestão.

“A Forpus Capital sempre atuou de maneira diligente, de acordo com todas as normas aplicáveis”, disse a gestora, por meio de nota. “Temos plena convicção da regularidade das operações citadas e de que todos esses aspectos já estão sendo devidamente esclarecidos perante os órgãos competentes.” A empresa frisou que, em dez anos de atuação, nunca recebeu um questionamento desse tipo.

 

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