Trump provoca terremoto no mundo das criptomoedas; entenda oscilações

Quem investe em criptomoedas viveu fortes emoções desde a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, na última segunda-feira (20/1).

Antes mesmo da cerimônia, Trump estremeceu o mercado ao lançar uma “memecoin”: a $Trump. A medida dividiu opiniões, teve quem enxergasse como uma demonstração de que o presidente estava “dentro” do mundo das criptos e quem visse como um certo “deboche” ao setor.

Havia também quem esperava medidas concretas já no primeiro dia do novo mandato de Trump. A empolgação virou apreensão após o presidente dos EUA não mencionar as moedas digitais em nenhum dos seus discursos.

No dia da posse, o bitcoin alcançou sua máxima histórica, sendo negociado a US$ 109 mil. Mas foi caindo, voltando ao patamar de US$ 100 mil.

A expectativa era alta porque uma das promessas de campanha de Trump era impulsionar o setor nos Estados Unidos.

O silêncio sobre as criptomoedas foi quebrado no dia seguinte, na terça-feira (23). A Securities and Exchange Comission (SEC) — o equivalente à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) no Brasil — emitiu comunicado informando que criou um grupo para “desenvolver uma estrutura regulatória abrangente e clara para ativos de criptomoedas”.

Na quinta-feira (23), Trump assinou o primeiro decreto voltado ao mercado das criptomoedas. Entre as medidas, promessas de campanha como a criação de uma força-tarefa para avaliar um “estoque estratégico” de criptomoedas do governo americano. Além disso, proibiu a criação ou emissão de moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) nos Estados Unidos.

A chegada das medidas anunciadas, no entanto, não empolgaram tanto. O bitcoin teve 2% de alta acumulada no final dos sete dias, negociado, na sexta-feira (24) a US$ 106 mil.

O que Trump fez?

  • Criou a “memecoin” $Trump. A moeda disparou no primeiro dia, chegando a se tornar uma das moedas mais valiosas do mercado, negociada a US$ 75. Depois despencou para US$ 39;
  • Proibiu a criação ou emissão de moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) nos Estados Unidos;
  • Criou uma força-tarefa para avaliar um “estoque estratégico” de criptomoedas do governo americano.
Adicionar aos favoritos o Link permanente.