Abel Ferreira comenta vaias e indica saída do Palmeiras no fim do ano

Após a derrota para o Novorizontino por 2 x 1 nesse sábado (25/1), pelo Campeonato Paulista, a torcida do Palmeiras protestou contra os dirigentes do clube na Arena Barueri. Insatisfeitos com o resultado, torcedores do Alviverde esbravejaram gritos de “diretoria sem vergonha”.

Em entrevista coletiva, após o fim da partida, Abel Ferreira foi questionado sobre o ocorrido e desabafou sobre a impaciência da torcida. O técnico português saiu em defesa da diretoria palmeirense e afirmou que este é seu último ano no clube.

“Eu acho que toda vez que fazem isso, vaiam nosso símbolo, vaiam o treinador, vaiam os jogadores, vaiam a diretoria… Estamos falando diretamente do Barros. 11 títulos, quase 400 milhões de euros de vendas. O Palmeiras estava quando eu cheguei, em termos de dívida, uma lástima, não podíamos comprar jogadores. Em quatro anos, todos juntos, a presidente, os jogadores, o treinador, com o Barros, somos uma das equipes mais prestigiadas internacionalmente e nacionalmente. Por isso é tão difícil negociar com o Palmeiras”, defendeu o técnico do Palmeiras.

Na sequência, Abel revelou que os momentos bons e ruins fazem parte de toda temporada e que presenciou isso nos cinco anos em que esteve no futebol brasileiro. Em seu último ano de contrato com o Palmeiras, o português revelou que não deve estender o vínculo e permanecer no Brasil após o final de 2025.

“Eu já estou aqui há cinco anos, vou para o meu último ano no Brasil. E todos os anos houveram momentos bons e ruins. Vamos continuar a seguir nosso trabalho. Não há nenhuma equipe que vai ganhar sempre. Vamos fazer o que sempre fizemos. A responsabilidade total é minha, perdemos, jogamos muito mal na segunda parte, muito bem na primeira parte. O futebol é eficácia e nosso rival foi extremamente eficaz”, completou Abel Ferreira.

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