Rio registra primeira morte por dengue em 2025

Rio de Janeiro – A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou nesta segunda-feira (27) a primeira morte causada pela dengue em 2025.

A vítima, um homem de 38 anos, residia em Campo Grande, na Zona Oeste, e estava internado no Hospital dos Servidores. Outra morte está sob investigação. A cidade já registra quase mil casos confirmados da doença.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, destacou a importância de combater a proliferação do Aedes aegypti e reforçou o chamado para que crianças de 10 a 14 anos completem o esquema vacinal até 31 de janeiro. Segundo ele, algumas regiões da cidade apresentam índices de infestação acima do esperado.

Áreas críticas preocupam autoridades

Regiões como Campo Grande, Santa Cruz e o Centro têm índices elevados de infestação do mosquito. Soranz alertou que objetos como vasinhos de planta e calhas são os principais criadouros do Aedes aegypti. Ele pediu o engajamento da população para evitar o acúmulo de água parada, medida essencial para conter o avanço da doença.

“A dengue é uma preocupação com a chegada do verão. Precisamos que toda a população se mobilize”, afirmou Soranz.

Vacinação contra a dengue

O secretário enfatizou a necessidade de vacinar crianças entre 10 e 14 anos. A meta é atingir 100 mil doses aplicadas até o final de janeiro. A vacinação é uma das principais estratégias para reduzir os casos graves da doença e evitar novas mortes.

Dengue no verão exige atenção redobrada

Com a chegada do verão, a incidência de dengue tende a aumentar devido às chuvas e ao calor, condições ideais para a reprodução do mosquito transmissor. Enfim, as autoridades pedem maior vigilância, principalmente nas áreas com maior risco de transmissão.

Entenda o caso: dengue no Rio de Janeiro em 2025

• Primeira morte confirmada: Homem de 38 anos, morador de Campo Grande.
• Casos confirmados: Aproximadamente mil na capital fluminense.
• Áreas de maior risco: Campo Grande, Santa Cruz e Centro.
• Vacinação infantil: Crianças de 10 a 14 anos têm até 31 de janeiro para receber a segunda dose.
• Principais criadouros: Vasinhos, calhas e locais com água parada.

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