Polícia detalha operação por crimes cibernéticos contra a honra em SE

Celulares e outros dispositivos eletrônicos foram apreendidos e encaminhados à Polícia Científica para exames periciais de materialização de provas (Foto: SSP/SE)

A 1ª Delegacia Metropolitana (1ª DM) detalhou que a Operação Tubarão foi deflagrada em torno da investigação sobre crimes cibernéticos praticados contra a honra de pessoas residentes em Sergipe.

Os investigados são pessoas físicas, que tiveram mandados de busca e apreensão cumpridos no âmbito da operação, tanto em Sergipe, quanto em São Paulo. A 1ª DM investiga práticas ligadas à associação criminosa, falsidade ideológica, difamação e calúnia. A ação policial foi realizada na segunda-feira, 27, e os detalhes da operação foram divulgados nesta terça-feira, 28.

De acordo com o delegado Augusto César, o inquérito policial teve origem a partir da denúncia da ocorrência de crimes cibernéticos, preferencialmente contra a honra de pessoas em Sergipe. “Através do disparo de mensagens e de vídeos de carácter difamatório, os investigados procuraram atingir a reputação das vítimas”, contextualizou o delegado integrante da 1ª DM.

A investigação seguiu protocolo que envolveu a solicitação de quebra de sigilo telemático de aparelhos e de redes sociais, conforme especificou Augusto César. “Conseguimos, através da quebra do sigilo, indícios de envolvimento de diversas pessoas tanto de Sergipe, quanto de São Paulo. Então, foram solicitados os mandados de busca e apreensão contra as pessoas físicas envolvidas na prática criminosa”, explicou o delegado.

Com os mandados de busca e apreensão autorizados pela Justiça, os dispositivos eletrônicos recolhidos foram encaminhados à Polícia Científica (PCi). “No sentido de extrair os dados, analisá-los e comprovar, materialmente, a utilização desses equipamentos para a prática criminosa”, complementou Augusto César, salientando que o objetivo da operação é responsabilizar os autores, independentemente de quem seja as pessoas investigadas.

Augusto César evidenciou ainda que não é objetivo da operação especulações e hipóteses levantadas em torno do andamento da investigação. “A Polícia Civil trabalha com evidências materiais, e o processo aberto na investigação corre em sigilo de Justiça, portanto, a Polícia Civil não está autorizada a divulgar nomes, e sim apenas exercer o papel constitucional de investigar os crimes que estão sendo apurados”, concluiu o delegado.

Fonte: SSP/SE

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