Em um mesmo dia, ocorreram acidentes áereos nos EUA, Venezuela e Sudão

Além do acidente aéreo ocorrido em Washington, D.C., na noite dessa quarta-feira (29/1), após a colisão entre um avião da American Airlines que transportava 64 pessoas e um helicóptero do Exército norte-americano, o dia foi marcado, ainda, por outras duas ocorrências trágicas envolvendo aviões, na Venezuela e no Sudão do Sul.


O que se sabe sobre o acidente nos EUA?

  • O avião e o helicóptero, que levava três soldados, colidiram nas proximidades do Aeroporto Nacional Ronald Reagan e caíram no Rio Potomac, que banha a capital norte-americana.
  • O tempo em Washington estava limpo no momento do acidente e não há nenhuma indicação, até então, do que teria provocado a colisão.
  • As temperaturas na região estão abaixo de zero. Qualquer período na água seria extremamente perigoso para sobreviventes. O frio e vento dificultam o resgate dos corpos.
  • Em entrevista nesta quinta-feira (30/1), o chefe do Corpo de Bombeiros de Washington disse não acreditar que haja sobreviventes.
  •  A American Airlines criou uma linha telefônica para parentes que acreditam ter perdido alguém a bordo.
  • Todas as decolagens e pousos foram interrompidos no Aeroporto Nacional. A previsão é que ele reabra a partir das 11h (14h no horário de Brasília).

Na Venezuela, três militares morreram após a queda de um jato pertecente ao Ministério do Poder Popular para Relações Interiores Justiça e Paz, enquanto, no Sudão do Sul, 20 pessoas morreram, em decorrência da queda de um avião vinculado à firma de petróleo GPOC que transportava trabalhadores para a cidade de Juba, capital do país.

Em comunicado, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladímir Padrino López, lamentou o acidente áereo, em nome da Força Armada Nacional Bolivariana (FANB). O jato Cessna Citation 550 caiu na região de El Volcán, entre as cidades de Baruta e El Hatillo, no estado de Miranda.

O jato era conduzido pelo tenente-coronel Henner Alejandro Perozo Espinel, ao lado do copiloto, o primeiro-tenente José Alejandro Almazán Barragán, e do chefe de máquinas, o sargento-major de segunda classe Eduardo Rodríguez. Todos eles morreram. “Estamos em luto e tristes pela irreparável perda desses valiosos militares”, expressou o ministro.

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Jato do Ministério do Poder Popular para a Defesa da Venezuela caiu nessa quarta-feira (29/1) e matou três militares

Comunicado do governo da Venezuela sobre o acidente aéreo que matou três militares nessa quarta-feira (30/1)
Local do acidente aéreo na Venezuela
Aeronave envolvida em acidente aéreo nos Estados Unidos
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Queda de avião da firma de petróleo GPOC caiu no Sudão do Sul e matou 20 pessoas

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Jato do Ministério do Poder Popular para a Defesa da Venezuela caiu nessa quarta-feira (29/1) e matou três militares

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Comunicado do governo da Venezuela sobre o acidente aéreo que matou três militares nessa quarta-feira (30/1)

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Local do acidente aéreo na Venezuela

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Aeronave envolvida em acidente aéreo nos Estados Unidos

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Prefeita de Washington lamenta tragédia: “Pessoas de várias origens”

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Chefe do Corpo de Bombeiros de Washington DC, John Donnelly: “Não acreditamos que haja sobreviventes deste acidente”

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Condições climáticas dificultam operações de resgate de pessoas

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Acidente no Sudão do Sul

Ao todo, o avião que caiu no Sudão do Sul levava 21 pessoas, sendo 19 trabalhadores e dois tripulantes. A queda ocorreu por volta das 10h30 dessa quarta-feira. A aeronave, um Beechcraft 1900D, havia decolado de um campo de petróleo em Unity, que é um dos estados do país, e levava os funcionários da empresa de petróleo de volta para casa. Eles estavam saindo de folga após um turno de trabalho.

A GPOC, sigla referente a Greater Pioneer Operating Company, é um consórcio petrolífero que inclui a China National Petroleum e a empresa estatal Nile Petroleum Corporation. Entre os 20 mortos, segundo o ministro da Informação do estado de Unity, Gatwech Bipal, 17 são sul-sudaneses, dois chines e um indiano.

Em relação ao único sobrevivente, não foram divulgadas informações até o momento.

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