Julgamento de Cláudio Castro é adiado no TRE após relator pedir vistas

Rio de Janeiro – O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) adiou nesta quinta-feira (30) o julgamento do governador Cláudio Castro (PL) e do vice Thiago Pampolha (MDB) por supostos gastos irregulares na campanha de 2022. O relator do caso, desembargador Rafael Estrela Nóbrega, pediu vistas após ouvir a manifestação da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) e dos advogados de defesa. A decisão será retomada na próxima sessão plenária do TRE.

Acusações e defesa

A PRE acusa Castro e Pampolha de utilizarem empresas sem capacidade operacional para prestar serviços durante a campanha. A procuradora Neide Mara Cardoso de Oliveira destacou que as empresas receberam cerca de R$ 11 milhões e repassaram quantias expressivas a outras companhias que não constavam como subcontratadas oficialmente.

O advogado Eduardo Damian, representante de Castro, rebateu as denúncias. Segundo ele, o Ministério Público Eleitoral não encontrou irregularidades na arrecadação de recursos, focando apenas na suposta idoneidade das empresas contratadas. “O MPE não conseguiu comprovar nenhuma das acusações”, afirmou Damian, ressaltando que os gastos foram comprovados e as contas da campanha aprovadas.

Declaração do vice-governador

O advogado Bruno Calfat, que defende Thiago Pampolha, também questionou as provas apresentadas pela PRE. Segundo ele, não há evidências concretas que sustentem a denúncia.

“O Ministério Público não apresentou provas robustas para embasar as acusações”, declarou.

Possíveis conseqüências

Se condenados, Cláudio Castro e Thiago Pampolha podem perder seus mandatos e ficar inelegíveis por oito anos. No entanto, o julgamento segue sem data definida para conclusão, dependendo da análise do relator.


Entenda o caso: julgamento de Cláudio Castro no TRE

  • O TRE-RJ avalia se Cláudio Castro e Thiago Pampolha cometeram irregularidades na campanha de 2022.
  • A PRE alega que empresas contratadas receberam R$ 11 milhões sem capacidade comprovada.
  • A defesa sustenta que todas as contas da campanha foram aprovadas pela Justiça Eleitoral.
  • O julgamento foi adiado porque o relator Rafael Estrela Nóbrega pediu vistas.
  • Caso sejam condenados, Castro e Pampolha podem perder seus mandatos e ficar inelegíveis por oito anos.

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