Com Lula, taxa de desemprego atinge 6,2% em dezembro e fecha 2024 com a menor média anual da história

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,2% no trimestre encerrado em dezembro de 2024, mantendo-se próxima à registrada entre julho e setembro (6,4%). No acumulado do ano, a taxa média foi de 6,6%, a menor desde o início da série histórica do IBGE, em 2012. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

O número de desempregados diminuiu em 1,1 milhão, totalizando 7,4 milhões de pessoas. A população ocupada também alcançou um novo recorde, atingindo 103,3 milhões de trabalhadores, um crescimento de 2,6% em relação a 2023.

Empregos com e sem carteira atingem patamar inédito

O mercado formal registrou um aumento de 2,7% no número de trabalhadores com carteira assinada, chegando a 38,7 milhões, o maior número da série. O emprego sem carteira assinada também avançou, atingindo 14,2 milhões (+6%). O trabalho por conta própria cresceu 1,9%, alcançando 26,1 milhões de brasileiros.

Por outro lado, o emprego doméstico sofreu uma leve queda de 1,5%, totalizando 6 milhões de trabalhadores. A taxa de informalidade passou de 39,2% para 39%, enquanto o número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) caiu 11,2%, para 3,3 milhões.

Salários sobem e rendimento atinge recorde

O rendimento médio real dos trabalhadores aumentou 3,7%, chegando a R$ 3.225 mensais. O valor supera o recorde anterior de 2014 (R$ 3.120) e se distancia do ponto mais baixo registrado em 2022 (R$ 2.901). A massa de rendimento real habitual também bateu recorde, atingindo R$ 328,9 bilhões, um aumento de 6,5%.

Para Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas do IBGE, os resultados confirmam a consolidação da recuperação econômica e do mercado de trabalho, impulsionados pelo crescimento do emprego formal e informal.

Setores que mais cresceram

No último trimestre de 2024, três setores lideraram a geração de empregos:

  • Construção (+4,4%, com 333 mil novas vagas);
  • Transporte, armazenagem e correio (+5,0%, com 283 mil contratações);
  • Alojamento e alimentação (+3,9%, com 214 mil novos empregos).

Por outro lado, o setor de agricultura, pecuária e pesca apresentou queda de 2,4%, perdendo 196 mil postos de trabalho.

Resumo do cenário do emprego em 2024

  • Desemprego: fechou em 6,2% no trimestre e 6,6% na média anual, a menor já registrada.
  • Menos desempregados: redução de 1,1 milhão de pessoas sem trabalho.
  • Recorde de empregos: aumento no número de trabalhadores formais e informais.
  • Salários em alta: rendimento médio sobe para R$ 3.225.
  • Setores em expansão: Construção, Transportes e Alojamento puxaram a alta do emprego.

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