PCDF realiza 2ª fase de operação contra venda de vagas na fila do Cras

A Delegacia de Repreensão a Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), deflagrou, nesta sexta-feira (31/1), a segunda fase da operação Pronto Agendamento com o objetivo de combater práticas fraudulentas relacionadas ao uso indevido do agendamento para os Centros de Referência de Assistência Social (Cras).

A operação contou com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) e do Instituto de Criminalística (IC).

Como resultado das investigações, em 2o de dezembro do ano passado, uma mulher de 21 anos foi presa em flagrante e confessou operar o esquema irregular por aproximadamente oito meses, cobrando valores indevidos de R$ 15 a R$ 25 para agendamentos ilegais.

Nesta sexta-feira (31/1), policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão na residência de uma outra mulher, de 26, também apontada nas investigações como integrante do grupo que vinha comercializando os agendamentos ilegais.

Novas investigações

As novas investigações vão apurar o grau de participação da suspeita e se ela seria responsável pelo repasse e comercialização de senhas de funcionários a grupos na internet, cobrando valores expressivos pelo lugar na fila.

A depender da análise das provas colhidas, a suspeita poderá ser indiciada pelos crimes de corrupção passiva, estelionato mediante fraude eletrônica, falsidade ideológica e divulgação de segredo que podem resultar em penas de até 29 anos de reclusão.

A Sedes reforça que os agendamentos nas unidades socioassistenciais são gratuitos e podem ser realizados pelo site (sedes.df.gov.br) ou pela Central 156, priorizando famílias em maior vulnerabilidade social.

A PCDF recomenda jamais pagar por serviços públicos gratuitos, pois tal conduta pode constituir crime e responsabilização penal.

É importante que a população denuncie qualquer irregularidade, fornecendo detalhes como prints, fotos ou vídeos por meio da Ouvidoria Sedes (162), ParticipaDF (participa.df.gov.br) ou pelo site da PCDF ou, pelo número 197, ressaltando que neste último caso a identidade do denunciante fica absolutamente preservada.

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