Chupar, lamber e cheirar: por que o fetiche em pé é comum no Brasil

Não é raro ouvir alguém comentar sobre fetiche em pés: um “pack” do pezinho nas redes sociais, pintar as unhas do pé para impressionar um date até efetivamente alguém pedir para dar uma “chupada” no seu pé. Para alguns, isso pode ser algo além dos limites. Para outros, porém, é só mais um dia explorando a sexualidade. O fato é que o fetiche em pés é supercomum — e a coluna Pouca Vergonha explica detalhes sobre ele.

Indivíduos que adoram pés existem aos montes, uma vez que a podolatria é um dos fetiches mais comuns do mundo. A Universidade de Bologna, na Itália, liderou um dos principais estudos sobre a presença de fetiches on-line, analisando 381 comunidades frequentadas por pelo menos 5 mil usuários.

O estudo detectou que a atração por uma parte do corpo é o fetiche mais presente, representando 30% dos fetichistas, que majoritariamente se interessam por pés e objetos relacionados a eles, como sapatos e meias.

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Uma vida sexual ativa e saudável tem impacto direto no bem-estar

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O sexo é um dos pilares para uma vida saudável, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)

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O prazer e o orgasmo liberam hormônios responsáveis pela diminuição do estresse e pela melhora do sono

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É possível manter a sexualidade ativa e saudável até a terceira idade

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No sexo, tudo é liberado desde que com total consentimento de todos os envolvidos e segurança

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O sexólogo Vitor Mello destaca que o fetiche em pés é popular por muitas razões, desde psicanálise freudiana à anatomia da região, que é um órgão sensível ao toque, potencializando o prazer.

“Esses fetiches devem ser explorados primeiro com consenso entre as partes e muita vontade. É importante, para alguns casos em que muitas pessoas podem até querer realizar algum tipo de penetração e ‘chupada’, que haja uma boa higienização, bem como o corte das unhas, para que não haja ferimentos”, encerra o profissional.

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