Vereador e casal de empresários são investigados por desvio de verbas

São Paulo — O Ministério Público de São Paulo deflagrou, nesta quinta-feira (6/2), uma operação contra um esquema de corrupção na Secretaria Municipal de Cultura de Rio Claro, no interior de São Paulo.

O esquema envolveria um casal de empresários do setor artístico e um vereador que já trabalhou no poder executivo. Segundo as investigações, os empresários criaram empresas que eram contratadas, sem licitação, pela Prefeitura. Parte do recurso recebido pelo poder municipal era revertido para a conta pessoal do vereador investigado, o que indica possíveis irregularidades.

Ao todo, as empresas receberam mais de R$ 800 mil da Prefeitura entre 2022 e 2024. Em resposta, a Justiça determinou o sequestro de bens dos envolvidos neste valor, para o ressarcimento aos cofres públicos em caso de condenações futuras.

Na operação desta quinta-feira, foram cumpridos mandados de busca e apreensão no endereço dos investigados e no gabinete do vereador, onde foram apreendidos celulares, documentos e uma arma de fogo. A operação contou com três promotores de Justiça, um analista jurídico e 20 policiais militares do 10º BAEP, de Piracicaba.

A Justiça também determinou a quebra de sigilos bancário e fiscal de todos os envolvidos, que ainda serão analisados.

Em nota ao Metrópoles, a  prefeitura de Rio Claro disse que “pauta suas ações pela legalidade, moralidade e transparência no trato com a coisa pública e não compactua com nenhuma conduta que fuja desses princípios” e que “está à disposição para colaborar com as investigações”.

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