Prejuízo e auditoria do TCU: o que está acontecendo com a Previ?

O mercado está em alerta com a situação financeira do maior fundo de pensão do país: a Previ. A tensão começou na última quarta-feira (5), após o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovar uma auditoria “urgente” na instituição.

O ministro Walton Alencar Rodrigues apontou uma perda de R$ 14 bilhões e manifestou “gravíssimas preocupações” quanto à gestão do fundo, que atende servidores do Banco do Brasil e familiares associados desde 1904.

Atualmente dirigida por João Fukunaga, que era do sindicato dos bancários de São Paulo, a empresa veio a público tentar acalmar os ânimos.

A entidade afirmou que, embora o ano de 2024 tenha apresentado instabilidades, as contas continuam em equilíbrio por conta de bons resultados em 2023. “Não há, portanto, nenhum risco de equacionamento, nem de pagamento de contribuições extraordinárias pelos associados ou pelo Banco do Brasil”, destaca o comunicado.

A Previ destacou que a perda de R$ 14 bilhões trata-se de um “déficit” e não de um “prejuízo”. “A Previ não precisou vender nenhum ativo em 2024 para recompor suas reservas ou cumprir com suas obrigações. Pelo contrário, segue saudável pagando mais de R$ 16 bilhões em benefícios por ano, inclusive com recursos oriundos de dividendos das empresas que possui em seu portfólio.”

Sobre os apontamentos de problemas na gestão, a empresa rebateu de forma dura, com “veemente repúdio”. “ Afirmações rasas trazidas a público desqualificam um assunto de relevada importância para milhares de associados, e levam intranquilidade para pessoas que, em sua maioria, já passaram dos 70 anos de idade”, diz o texto.

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