EUA: Time publica capa com Elon Musk na cadeira presidencial; confira

A revista norte-americana Time divulgou na rede social X, do bilionário Elon Musk, a capa de sua próxima edição. Na montagem, o empresário aparece sentado na cadeira presidencial, ora ocupada pelo presidente Donald Trump, em sua segunda gestão.

A imagem faz parte de uma reportagem-denúncia sobre o poder e influência que Musk possui sobre agências governamentais norte-americanas no atual governo de Trump.

Veja:

Foto colorida da capa da resvista Time - Metrópoles

A reportagem revela uma tomada de poder sem precedentes por parte de Elon Musk, um civil, sobre o governo dos EUA.

Isso porque, segundo a revista, Musk lidera uma equipe, sem mandato legal claro e composta por funcionários temporários, que tem como objetivos realizar cortes de orçamento, demissões em massa e “desmantelar da burocracia”.


O que diz a reportagem da Time

  • O Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) foi criado por Musk, com apoio do presidente Donald Trump, e se dedica a apontar medidas para diminuir gastos do governo.
  • A reportagem detalha como o DOGE tem atacado várias agências governamentais, incluindo a USAid, o US Digital Service e o Office of Personnel Management (OPM), com corte de orçamentos, a remoção de funcionários de carreira e a aquisição de acesso a sistemas de computadores.
  • A revista afirma que as ações do DOGE afetam diretamente a prestação de serviços essenciais, como ajuda externa, programas de saúde pública e esforços ambientais. Os funcionários estariam temendo pelo seu emprego e futuro.
  • A reportagem também estabelece paralelos entre a abordagem de Musk ao governo e a sua aquisição do Twitter. Assim como no Twitter, Musk está a oferecendo acordos de saída aos funcionários, com a mesma linha de assunto: “Bifurcação na estrada”.

A Time cita como “modus operandi” da DOGE o caso do fechamento da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAid).

Criada no auge da Guerra Fria, a agência era responsável por coordenar e distribuir toda a ajuda dos Estados Unidos enviada para situações de conflitos ou emergências – cerca de 40% de toda a ajuda humanitária aplicada no mundo.

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