Escuridão toma conta do Parque de Águas Claras e amedronta moradores

Com medo, frequentadores do Parque Ecológico de Águas Claras têm evitado ir ao local durante a noite. A escuridão em alguns pontos do parque justifica o temor dos visitantes.

Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram a falta de iluminação. É possível ter ideia do início e do fim do trecho onde não há luminárias acesas.

O autor das imagens caminha por mais de dois minutos até chegar em um ponto onde há iluminação.

Assista:

Moradores dizem que o problema ocorre há mais de três anos. O jornalista Marcus Rodrigues, 42, frequenta o parque desde 2021 e começou a perceber a falta de iluminação no ano seguinte.

“Vou ao parque ao menos seis vezes por semana. Em 2022, percebi que a trilha de caminhada que fica próxima à Estrada Parque Taguatinga (EPTG) já ficava às escuras”, relata.

Marcus gostava de ir ao parque à noite, mas, dado o cenário perigoso, teve de mudar a rotina. “Me sinto inseguro demais! Passei a fazer minhas caminhadas pela parte da manhã, antes do trabalho”, conta.

Manutenção em 70 luminárias

A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB Ipes), responsável pela iluminação no Parque, afirma que está fazendo manutenção de “algumas luminárias no local”. “Até o fim da próxima semana, o trabalho deve ser concluído na localidade”, diz o órgão.

Segundo a CEB Ipes, são cerca de 70 lâmpadas passando por manutenção. “Isso não quer dizer que todas estão inoperantes, e sim que serão checadas”, explica. “Esses números variam a cada dia que a equipe atua no local.”

O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) informa que a iluminação foi restabelecida “em todo o perímetro da sede administrativa e quiosques”. “Foram trocadas as lâmpadas que estavam queimadas”, alega a pasta.

O Ibram declara ainda que a iluminação é de responsabilidade da CEB. “O Instituto Brasília Ambiental tem apenas que solicitar o reparo”, encerra.

Apesar da declaração dos órgãos responsáveis pela manutenção do local, Marcus afirma que não costuma ver equipes da administração do parque trabalhando no local. “Nunca vi nenhum órgão responsável fazendo esse tipo de manutenção”, disse.

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