Embaixada da Nova Zelândia celebra Data Nacional em noite memorável

Na noite dessa quinta-feira (6/2), a embaixada da Nova Zelândia abriu as portas da residência oficial, no Lago Sul, para celebrar o Dia de Waitangi, data nacional do país. O evento reuniu autoridades, diplomatas e convidados especiais, em uma recepção elegante e cultural.

Além do simbolismo da data, o evento também foi marcado pela comemoração dos 60 anos de relações diplomáticas entre o país da Oceania e o Brasil.

Para proporcionar uma experiência imersiva neozelandesa, o embaixador da Nova Zelândia, Richard Prendergast, recepcionou os convidados com elementos tradicionais do powhiri, como são chamada as cerimônias de boas-vindas Māori.

A Embaixada da Nova Zelândia entoou a canção maori Waiata Hutia

Nova Zelândia celebra Data Nacional e enaltece cultura Maori

A noite teve início com um Karangaum, um poderoso canto cerimonial usado para cumprimentar os convidados, simbolizando respeito, hospitalidade e a conexão com os anfitriões. Além de um ambiente que exalava cultura, o embaixador Richard Prendergast fez questão de estar vestido à altura do evento, e se apresentou usando um Kākahu, uma imponente capa tradicional, símbolo de prestígio e respeito.

Discurso do embaixador Richard Prendergast no Waitangi Day. Ele agradeceu a relação positiva com o Brasil e com o embaixador Eduardo Saboia

Durante a ocasião, o diplomata relembrou a importância do Tratado de Waitangi, firmado em 6 de fevereiro de 1840, e destacou os laços de cooperação entre os países amigos.

“A Nova Zelândia e o Brasil têm uma relação bilateral positiva e amigável. Ano passado, celebramos sessenta anos de relações diplomáticas. Nossa colaboração acontece no mais alto nível, incluindo intercâmbios ministeriais, consultas de política externa e visitas de alto escalão”, afirmou.

Embaixador Richard Prendergast e o embaixador Eduardo Saboia

A relação de cooperação mútua também foi um ponto mencionado pelo embaixador do Brasil, Eduardo Saboia, que aproveitou a celebração para usar a Nova Zelândia como um bom exemplo de como valorizar e reconhecer os povos originários.

“Muito em breve, o Brasil precisará honrar seus povos indígenas de maneira mais sistemática. Essa valorização é algo que apreciei muito ao visitar seu país. Temos muitas lições a aprender e também muito a compartilhar. Essa parceria deve continuar crescendo”, pontuou.

Coquetel sofisticado

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Matariki, obra de arte maori relacionada ao ano novo Neozelandês

Mantendo a tradição de manaakitanga, que exige hospitalidade e respeito aos convidados, a recepção contou com uma refinada seleção de vinhos da Nova Zelândia, que harmonizaram com o menu cuidadosamente preparado para a ocasião. O ambiente elegante e sofisticado permitiu que os presentes desfrutassem da noite em um clima de muita animação e trocas especiais.

Confira os cliques de Pedro Iff: