Funcionário é demitido por se recusar a participar de culto evangélico

São Paulo – Um funcionário foi demitido após se recusar a participar de um culto evangélico realizado fora do horário de expediente. A cena foi gravada pelo próprio trabalhador e viralizou nas redes sociais no último fim de semana.

No vídeo, o superior aborda o empregado e questiona sua decisão. “Se você não está bem para ficar em um culto, você não está bem para estar na empresa”, afirma o gestor. O trabalhador reafirma sua recusa e deixa o local.

Repercussão nas redes sociais

O caso gerou forte reação online. No X (antigo Twitter), internautas criticaram a postura do gestor e apontaram possível discriminação religiosa. O vídeo rapidamente alcançou milhões de visualizações e milhares de comentários.

“Isso é abuso e assédio moral. Religião é algo pessoal e ninguém pode ser obrigado a participar”, escreveu um usuário.

Outros lembraram que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) protege o direito do empregado de não ser coagido a participar de atividades religiosas dentro do ambiente corporativo.

O que diz a legislação

De acordo com especialistas, a demissão pode ser questionada na Justiça do Trabalho. A CLT garante que práticas discriminatórias, incluindo pressão religiosa, podem configurar danos morais.

“A forçação de participação em culto religioso pode ser interpretada como violação dos direitos fundamentais do trabalhador, o que pode resultar em indenização”, explica um advogado trabalhista consultado pela reportagem.

Entenda o caso: demissão por recusar culto religioso

  • Funcionário registrou em vídeo a abordagem do gestor.
  • Gestor afirmou que recusando o culto, ele “não estava bem para a empresa”.
  • O caso viralizou e gerou discussão sobre assédio moral e liberdade religiosa.
  • Especialistas afirmam que a demissão pode ser ilegal.

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