“Acreditamos no diálogo”, diz Alckmin após ameaça de Trump sobre taxas

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, defendeu cautela após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que vai impor taxas sobre a importação de aço e alumínio. A medida afetaria a indústria brasileira, que é uma das principais exportadoras de aço para o país norte-americano.

Questionado sobre as ameaças de Trump, o vice-presidente afirmou que é necessário aguardar a formalização do ato, e pregou o diálogo entre os países. “Vamos aguardar porque nós acreditamos muito no diálogo. Isso já aconteceu antes, mas houve cotas, foram estabelecidas cotas”, avaliou o ministro.

Confira a declaração:


Tarifas

  • No domingo (9/2), Trump revelou que vai aplicar taxas de 25% sobre todas as importações norte-americanas de aço e alumínio.
  • Segundo o presidente, a medida vai atingir importações de metal de todos os países e deve ser anunciada formalmente nesta segunda-feira (10/2).
  • Dados do Departamento de Comércio americano apontam que o Brasil é o terceiro maior fornecedor de aço para o país, ficando atrás apenas de Canadá e México.
  • O governo brasileiro optou por esperar o anúncio formal da medida antes de se manifestar sobre o tema. “O governo vai aguardar a decisão oficialmente antes de qualquer manifestação”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Alckmin também citou dados da balança comercial entre Brasil e Estados Unidos e ressaltou que a relação entre os países é equilibrada. “É ganha-ganha. Nós exportamos para eles, eles exportam para nós. Ganha a população. Quem tem mais competitividade consegue colocar mais e melhor os seus produtos em benefício da população”, ressaltou.

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