Líder do PL pede homenagem a soldado de Israel investigado no Brasil

Novo líder do PL na Câmara, o deputado Sóstenes Cavalcante (RJ) propôs que a Casa preste uma homenagem ao soldado israelense Yuval Vagdani, que foi alvo de um investigação enquanto passava férias no Brasil, em dezembro.

Na segunda-feira (10/2), Sóstenes protocolou um pedido de “moção de aplausos” da Câmara a Vagdani como forma de repúdio à decisão da Justiça Federal do Distrito Federal de investigar o militar por sua atuação na Faixa de Gaza.

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Militar postou imagens das férias nas redes sociais

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O militar foi denunciado por uma organização internacional

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O militar é suspeito de envolvimento na destruição do corredor Netzarim

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Imagem do soldado no Morro de São Paulo

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Segundo o líder do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Conngresso brasileiro “não pode se calar” diante do ocorrido. Vagdani, que estava de férias na Bahia, teve de deixar o país às pressas, temendo ser preso.

Entenda a ação contra o soldado

• A denúncia que originou a investigação contra Yuval Vagdani veio da Fundação Hind Rajab (HRF), organização sem fins lucrativos que denuncia supostos crimes de Israel contra palestinos.
• A HRF apresentou uma série de imagens retiradas de redes sociais que mostrariam Vagdani participando da destruição de um bairro na Faixa da Gaza.
• A decisão foi emitida pela juíza federal Raquel Soares Charelli, da Seção Judiciária do Distrito Federal, durante o plantão de 30 de dezembro de 2024
• Ao Metrópoles, a advogada que representa a Fundação Hind Rajab em solo brasileiro explicou que a decisão estava baseada no Estatuto de Roma, do qual o Brasil é signatário.
• O soldado acabou deixando o Brasil pouco tempo depois que a investigação veio à tona.

“É necessário repudiar, com veemência, qualquer ação que busque desqualificar soldados que atuam sob as ordens de seus governos, em nome da proteção de suas nações. Yuval Vagdani foi humilhado publicamente, sendo forçado a abandonar o Brasil antes mesmo de poder apresentar sua defesa. Sua saída, com a declaração de que não retornará ao nosso país, é uma mancha que não pode ser ignorada e deve servir de alerta para que decisões semelhantes não se repitam”, argumenta o líder do PL no requerimento.