Mais de 2 toneladas de cocaína são apreendidas em “bunker” em Jundiaí

São Paulo – A Polícia Civil apreendeu na noite dessa terça-feira (2/4) pouco mais de 2 toneladas de cocaína em um laboratório na cidade de Jundiaí, no interior de São Paulo. A droga estava em dois endereços e, em um deles, havia um “bunker” subterrâneo para armazenar o entorpecente.

O Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) estava investigando a suspeita de transporte de drogas da cidade para outras regiões. Ontem, os policiais receberam a informação de que um veículo faria o “serviço” e passaram a monitorar.

Os policiais identificaram um furgão em uma casa de alto padrão, no bairro Jardim Florestal. Quando o veículo deixava a casa, foi abordado pelos investigadores. O motorista, de 56 anos, era procurado do Justiça por tráfico de drogas e foi preso.

No interior do imóvel, havia um laboratório para preparar e refinar cocaína. Foram encontrados diversos materiais, como barris contendo cocaína a granel, balanças e galões com material líquido, totalizando mais de 800 quilos do entorpecente.


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Em outro cômodo estava instalada uma espécie de estufa com luminária para secagem de material. Os policiais ainda encontraram 128 tijolos de cocaína. Na casa havia ainda medicamentos usados para diluir a droga, máquinas de contar dinheiro, com maços amarrados totalizando mais de R$ 11,7 mil.

Ainda nas buscas, os policiais encontraram informações de um segundo endereço na zona rural da cidade que serviria como depósito. Os investigadores foram ao local e encontraram um “bunker” subterrâneo, escondido atrás de um fogão.

O “bunker” escondia 950 tijolos de cocaína, que totalizaram quase uma tonelada da droga. “O local era muito bem estruturado, com escada para dar acesso ao depósito subterrâneo”, disse o delegado Ronaldo Sayeg, do Denarc.

“É um golpe contra o crime organizado e o tráfico de drogas. Os policiais identificaram uma estrutura bem elaborada para produção e refino da droga e armazenagem também”, destacou o delegado-geral da Polícia Civil, Dr. Artur Dian.

O caso foi registrado na 3ª Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), do Denarc. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os policiais agora investigam a procedência da droga e outros envolvidos na produção do entorpecente.

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