Terremoto: Taiwan busca mais de 100 pessoas presas e desaparecidas

As equipes de resgate de Taiwan buscam mais de 100 pessoas presas em áreas de mineração e em um parque nacional depois que o terremoto mais forte em 25 anos atingiu o país. Além da destruição material, o evento matou nove cidadãos e feriu 1.038.

Hualien, na costa leste, cidade mais atingida, registrou, além do tremo de magnitude entre 7,2 e 7,5, mais de 50 tremores secundários. E mais estão previstos para os próximos quatro dias, com magnitudes entre 6,5 e 7.


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Segundo a Central de Operações de Emergência, até as 7h desta quinta-feira (4/4, 20h do dia 3/4 em Brasília), o número de mortos chegou a nove, com 1.038 feridos, 96 presos em escombros e 52 desaparecidos.

Dois prédios em Hualien seguem com inclinação perigosa e cada vez maior. No edifício Urano, 23 pessoas foram resgatadas do Edifício Urano, incluindo quatro feridas, mas conscientes. A última pessoa, uma professora, foi localizada às 14h. na quarta-feira sem sinais vitais, tornando-se a nona vítima.

As vítimas do terremoto

A corrida agora é para libertar as pessoas presas pelo terremoto e pelos deslizamentos de terra. São eles: três cidadãos em uma mina na área Heren, em Hualien; 64 pessoas na mina Heping; cinco funcionários do Silks Place Hotel; e 24 turistas no Túnel das Nove Curvas, em Taroko Gorge.

Energia e água começam a ser reestabelecidas aos poucos. A Taipower informou que a luz voltou para 70% de residências e empresas que sofreram cortes. Já a Taiwan Water disse que o abastecimento de água se normalizou em todo o país.

Uma das preocupações era com as plantas nucleares. Porém, a Comissão de Segurança Nuclear de Taiwan garantiu que todas as usinas nucleares operam normalmente, com especial cuidado aos tremores secundários.

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