Canoagem havaiana: time do DF garante vaga no Pan-Americano

O Distrito Federal terá um representante no Pan-Americano de Canoagem Havaiana de 2025. O time Va’a Brasília se classificou na terceira colocação no Open e garantiu a vaga para a competição, que acontecerá em novembro, em Rapa Nui (Ilha de Páscoa, pertencente ao Chile).

Em entrevista ao Metrópoles, o atleta Matheus Vieira comentou como surgiu o grupo. ”A equipe surgiu já tem um tempo com os primeiros remadores da modalidade aqui em Brasília. É uma equipe que representa a cidade, virou uma seleção com os melhores remadores de cada base competindo na principal categoria da modalidade (open)”, diz.

Além de Matheus, Rafael Maia, Thiago Vieira, João Alberto, Caio Uchôa e Rudah Bosi são os demais canoístas da equipe.

Em 2021, o time do DF teve seu principal destaque após conquistar o pódio no Campeonato Brasileiro de Va’a Maratona em Vitória (ES). A terceira colocação na disputa colocou a equipe da capital federal nos holofotes da modalidade por ter sido o grupo não litorâneo melhor colocado em território nacional.

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Equipe de Brasília terminou na terceira posição do Brasileiro da modalidade, em 2021

Grupo do DF treina nas águas do Lago Paranoá
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Time do DF vai disputar o Pan-Americano

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Equipe de Brasília terminou na terceira posição do Brasileiro da modalidade, em 2021

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Grupo do DF treina nas águas do Lago Paranoá

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O Va’a, ou canoagem polinésia, é uma modalidade que tem suas raízes na cultura ancestral dos povos do Pacífico. Praticada em canoas alongadas com um flutuador lateral chamado “ama”, a atividade exige força, resistência, sincronia e uma forte conexão entre os remadores e o ambiente aquático. A modalidade vem crescendo no Brasil, e equipes como a Va’a Brasília têm levado o nome de suas cidades a níveis cada vez mais altos.

Treinos no Lago Paranoá

Sobre praticar canoagem havaiana no Distrito Federal, Matheus comenta sobre as alternativas que o time encontra no Lago Paranoá: ”Os treinos no Lago Paranoá são bem dinâmicos, porque conseguimos pegar condições de bastante vento e totalmente sem vento. Por termos condições mais calmas do que no mar, conseguimos trabalhar muito a parte de condicionamento físico e técnica”, explica o canoísta.

“Todos os atletas da equipe fazem o seu treino de individual e três vezes na semana nos juntamos pra alinhar a técnica e a sincronia do time. E também fazemos a preparação física para o fortalecimento muscular. A maior dificuldade é não ter o contato diário com o mar, porque o balanço é muito diferente. Então quando o mar está muito agitado sofremos um pouco mais, mas apesar disso conseguimos surpreender e ter ótimos resultados”, afirma o atleta.

Para 2025, o grupo espera seguir na principal prateleira da canoagem polinésia. ”As expectativas são ótimas, já começamos bem o ano conquistando o 3º lugar no Brasileiro e garantindo a vaga para o Pan-Americano. Vamos continuar trabalhando forte para conquistar os próximos objetivos”, encerra Matheus.

 

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