PM da reserva vendia cargas roubadas em esquema de faccionado do PCC

A operação conduzida pela Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) na manhã desta quinta-feira (13/2) teve como alvos, além do chefe da organização criminosa — considerado um dos maiores ladrões de carga de Goiás e faccionado do Primeiro Comando da Capital (PCC) —, um policial militar da reserva, apontado como “revendedor” das cargas furtadas.


Entenda

  • O principal alvo da operação é o líder da organização e membro do Primeiro Comando da Capital (PCC), que está preso na Bahia.
  • A quadrilha tem projeção nacional, atuando especialmente em Goiás e São Paulo.
  • PM atuava como “revendedor” das cargas pela internet.

As investigações foram conduzidas pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), com apoio da Polícia Civil do Estado da Bahia (PCBA). A reportagem do Metrópoles apurou que um primeiro sargento da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) é um dos investigados por atuar na venda dos produtos receptados. O nome do suspeito não foi divulgado.

O grupo criminoso possui mais de 20 integrantes identificados e opera em âmbito nacional. A quadrilha realizava o roubo das cargas, principalmente em São Paulo, e as transportava para Goiás, onde ocorria a documentação e receptação dos produtos. O chefe da organização está preso na Bahia, o que motivou a cooperação das autoridades baianas na operação.

As investigações apontaram que, em Goiás, a estrutura da quadrilha era sofisticada, contando com um espaço específico para armazenamento das cargas, adulteração de etiquetas e embalagens, além da falsificação de notas fiscais.

O objetivo do grupo, segundo os investigadores, era revender os produtos roubados ou furtados com aparência de legalidade, incluindo a comercialização no varejo por meio da internet.

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