ARM se prepara para fazer próprios chips e competir com Qualcomm, revela agência

A ARM deverá ser a próxima concorrente na corrida pelo mercado global de semicondutores. Informações da agência Reuters apontam que a companhia britânica já teria começado a competir por contratos de fabricação dos chips. 

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No momento, a ARM fornece direitos de propriedade intelectual para outras companhias, que os licenciam para criar suas próprias CPUs. No entanto, a firma estaria procurando novas formas de aumentar seus lucros, incluindo a entrada definitiva no mercado. 

Para isso, a companhia também teria começado a recrutar executivos de seus licenciados, em um esforço para obter a experiência necessária para entrar em um segmento considerado essencial às inovações tecnológicas globais.

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Segundo uma mensagem obtida pela Reuters, enviada de um recrutador da ARM para um executivo da marca, a companhia procura um novo profissional para a “transição da concepção exclusiva da arquitetura do processador, para a venda do seu próprio silício, com foco em impulsionar a capacitação da IA no centro de dados”.

Portanto, isso já seria suficiente para colocar a ARM em uma posição de competidora, em vez do caráter neutro que a companhia teve nos últimos anos. Afinal, ela tem acordos com empresas gigantes e rivais entre si, como a Nvidia, Apple, Qualcomm e outras. 

ARM prepara entrada definitiva como rival de gigantes

A companhia já teria vencido parte de um embate com a Qualcomm, que estaria em negociações com a Meta para o fornecimento de unidades de processamento para servidores, baseadas em arquiteturas da própria ARM. 

Foi dito que a ARM coletou para si parte desse acordo, embora as discussões entre Meta e Qualcomm ainda estariam em andamento. 

Em dezembro, a ARM entrou em uma disputa judicial contra a Qualcomm, em relação a suas taxas de licenciamento. Contudo, a empresa britânica foi derrotada em partes essenciais do processo. 

Durante fases de questionamento, o CEO da ARM, Rene Haas, chegou a afirmar que a empresa “não faz chips”, quando perguntado sobre as intenções da companhia. 

A porta-voz da ARM, Erica Pompen, recusou comentários sobre os avanços recentes da empresa.

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