Polícia apreende máquina de desmontar celulares roubados em SP

A Polícia Civil de São Paulo descobriu um centro de desmonte de celulares roubados localizado no bairro Campos Elíseos, na região central da capital do estado. O local contava com diversas máquinas avançadas para retirar partes dos dispositivos, que eram vendidas posteriormente no mercado paralelo. 

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Máquina de desmontar celulares usada nos crimes é importada (Imagem: Divulgação/Forward)

No mesmo lugar também foram encontrados 60 celulares roubados, em que 90% eram modelos de iPhone. Três pessoas já foram presas, e as autoridades ainda buscam mais dois suspeitos. 

A máquina identificada usa uma tecnologia de luz azul para retirar o painel traseiro dos celulares, já que o laser passa pelo vidro do aparelho e derrete o composto que cola o componente na parte interior do dispositivo. 


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Sem a tampa posterior, é possível obter acesso a componentes importantes como as câmeras, bateria, processador e mais. Todo o processo ocorre de forma automatizada, e controlada por meio de um pequeno painel lateral. 

Equipamento usa luz azul para amolecer material aderente que cola tampa traseira do celular (Imagem: Divulgação/Forward)

Esse tipo de equipamento sequer é vendido de forma oficial no Brasil, e portanto precisa ser importado da China. De acordo com informações da empresa Forward, que fabrica a máquina, o preço dela pode passar do equivalente a R$ 7,5 mil — sem considerar possíveis taxas extras. 

As autoridades alertam que, no caso de roubo ou furto, é importante realizar um boletim de ocorrência. Em alguns casos os modelos podem até ser devolvidos, como aconteceu recentemente em uma ação da Polícia do Piauí.

Outras ações que devem ser tomadas por quem teve o aparelho roubado incluem:

  • Excluir o vínculo das contas Google e Apple dos celulares;
  • Mudar a senha do e-mail;
  • Bloquear o chip e o IMEI do dispositivo;
  • Trocar senhas de aplicativos;
  • Utilizar o Celular Seguro, aplicativo do Governo Federal que facilita as proteções de forma integrada a bancos e outras instituições que podem conter dados sensíveis.

Leia a matéria no Canaltech.

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