Fugitivos de Mossoró estavam fugindo para o exterior, diz Lewandowski

O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski, afirmou que os dois fugitivos de Mossoró (RN), recapturados nesta quinta-feira (4/4), estavam tentando fugir para fora do país. Os foragidos foram presos em uma operação da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na rodovia BR-222, próximo de Marabá, no Pará, cerca de 1,6 mil quilômetros de distância de Mossoró.

As buscas pelos presos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró durou 51 dias. Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33, fugiram da prisão de segurança máxima por um buraco na parede das celas em 14 de fevereiro.

No momento da recaptura, equipes da PF e da PRF fizeram um cerco em uma ponte, prendendo não só os dois fugitivos, mas dois comparsas. Os indícios são de que eles conseguiram fugir com a ajuda de integrantes de facções criminosas.

“(Os fugitivos) foram coadjuvados por criminosos externos e tiveram, por tanto, auxílio dos seus comparsas e organizações criminosas, e estavam se dirigindo para o exterior”

Os dois fugitivos foram localizados a cerca de 1,6 mil quilômetros da penitenciária. Os dois fugitivos eram ligados ao Comando Vermelho (CV) do Acre, na divisa com a Bolívia.

Durante as buscas foi montada uma força-tarefa com a participação dos governos estadual, federais e até das guardas municipais. O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) gastou mais de R$ 1 milhão em diárias para os policiais da Força Nacional.

Um total de 14 pessoas foram presas durante as buscas, por suspeita de ajudar os fugitivos. Uma investigação interna da Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais mostrou que houve falhas na segurança.

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