Indiciado pela PF, Valdemar escapa da denúncia da PGR

Um dos cerca de 40 indiciados pela Polícia Federal (PF) no inquérito do golpe, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, escapou da denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao STF nesta terça-feira (18/2).

O nome do cacique do PL não consta em nenhuma das 272 páginas do documento em que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, denuncia o ex-presidente Jair Bolsonaro e outras 33 pessoas no âmbito do inquérito.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro

Mauro Cid durante depoimento em CPI no Congresso
O general Braga Netto foi preso no âmbito da investigação sobre trama para impedir que Lula tomasse posse
Anderson Torres foi indiciado pela PF
Alexandre Ramagem
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

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O ex-presidente Jair Bolsonaro

Igo Estrela/Metrópoles
@igoestrela

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Mauro Cid durante depoimento em CPI no Congresso

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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O general Braga Netto foi preso no âmbito da investigação sobre trama para impedir que Lula tomasse posse

Fernando Frazão/ Agência Brasil

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Anderson Torres foi indiciado pela PF

Vinícius Schmidt/Metrópoles

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Alexandre Ramagem

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Almirante Almir Garnier, chefe da Marinha sob Bolsonaro, foi indiciado pela PF

Reprodução

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Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira

Agência Brasil

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O general Augusto Heleno, ministro-chefe do GSI no governo Bolsonaro

Hugo Barreto/Metrópoles

O relatório final da Polícia Federal, cujo teor foi divulgado em novembro, dizia que Valdemar foi indiciado por atuar “de forma coordenada” para manter Bolsonaro no poder.

Segundo o documento, o presidente nacional do PL teria praticado os crimes de associação criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A PF havia concluído que o cacique tinha “ciência da falsidade das alegações de fraude eleitoral e, mesmo assim, as utilizou para tentar anular o resultado das eleições de 2022”.

Além disso, segundo a PF, a participação de Valdemar no esquema golpista se deu, entre outras ações, por meio da “Representação Eleitoral para Verificação Extraordinária” junto ao TSE questionando as urnas.

“Essa representação foi elaborada com a participação de diversos membros da organização criminosa, incluindo Carlos Rocha e Éder Balbino, com quem Valdemar mantinha contato direto”, diz um trecho do documento da Polícia Federal.

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