BYD promete carros “super-híbridos”; entenda o que é essa tecnologia

A BYD não quer se acomodar com a liderança entre as marcas que mais vendem carros eletrificados no Brasil e, para se manter no topo, está preparando uma grande novidade: os carros “super-híbridos”.

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Antes de destrinchar o que é essa nova tecnologia que a BYD e outras marcas chinesas vêm trabalhando, porém, vale lembrar que boa parte do sucesso da montadora vem justamente da excelente autonomia oferecida pelos seus modelos híbridos plug-in (PHEVs), especialmente o Song Plus DM-i e o King.

Os dois modelos citados acima chegaram ao Brasil oferecendo autonomia superior a 1.000 quilômetros por ciclo, combinando o tanque de combustível com as baterias do sistema. Essa junção transformou tanto o Song Plus quanto o King em excelentes opções para quem ainda não se sente seguro de depender de um carro elétrico puro. centro

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O que, então, a BYD está preparando de novidade para garantir aos seus carros a classificação “super-híbridos”? É isso o que o CT Auto vai explicar agora.

Carro super-híbrido é “plug-in 2.0”

A ideia alardeada pela BYD de colocar no mercado carros super-híbridos tem, na verdade, um foco muito mais direcionado paras da Europa do que para o mercado brasileiro. E a explicação para isso é bem simples.

Se por um lado os carros híbridos plug-in da montadora caíram no gosto do brasileiro, por outro eles não fazem tanto sucesso assim na Europa. De olho nesse nicho, a BYD resolveu melhorar o que já era bom e, assim, criar os super-híbridos.

Os carros super-híbridos, na verdade, são uma espécie de híbridos plug-in 2.0. E o que é isso, exatamente? Em uma linguagem simples, eles passarão a contar com baterias de maior capacidade e, assim, oferecer autonomias ainda maiores, tanto no modo elétrico quanto no ciclo combinado.

A ideia capitaneada pela BYD, mas também adotada por marcas como Jaecoo, pertencente ao Chery Group, e Geely, é desenvolver carros híbridos plug-in com baterias a partir de 20 kWh, maiores que as oferecidas no Jaecoo 7 e no Seal U DM-i, por exemplo.

O interessante é que as primeiras fabricantes a contar com carros que oferecem mais de 100 km de autonomia exclusivamente no modo elétrico são europeias: a Mercedes, com o GLC, e a Range Rover, com o Velar, ambos em suas versões vendidas fora do Brasil.

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