Praticar pouco exercício físico, mas de maneira intensa, reduz risco de demência

Um artigo publicado na revista científica Journal of the American Medical Directors Association neste mês de fevereiro revelou que exercício físico de intensidade moderada e intensa, mesmo que pouco, ajuda a reduzir o risco de demência até mesmo em idosos fragilizados.

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Desenvolvido por pesquisadores da Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health, o estudo descreve que praticar apenas 35 minutos de atividade física está associado a um risco 41% menor de desenvolver demência, durante a média de quatro anos durante os quais os participantes foram acompanhados.

E o efeito é progressivo: quanto maior a quantidade de atividade física, menor o risco de doenças neurodegenerativas se manifestarem. De acordo com os dados da pesquisa, os riscos de demência foram:


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  • 60% menores em participantes na categoria de 35 a 69,9 minutos de atividade física/semana;
  • 63% menores na categoria de 70 a 139,9 minutos/semana; e
  • 69% menores na categoria de 140 ou mais minutos/semana. 

Para chegar a essa conclusão, foram analisados dados de quase 90.000 adultos que vivem no Reino Unido, coletados por relógios inteligentes, durante o período de fevereiro de 2013 a dezembro de 2015.

Em comunicado à imprensa, Amal Wanigatunga, a principal autora da pesquisa disse que as evidências encontradas se somam a um crescente corpo de evidências de que um pouco de exercício é melhor do que nada.

“Especialmente no que diz respeito a um distúrbio relacionado ao envelhecimento que afeta o cérebro e que atualmente não tem cura”, diz Amal.

Consta de um relatório elaborado em 2019 pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em parceria com a Alzheimer’s Disease International (ADI) que as demências afetam mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Esse número aumenta a cada 3 segundos e, somente na região das Américas, são mais de 10 milhões de pessoas vivendo com demência.

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