Eletrobras aprova mais uma vaga no Conselho de Administração

Em uma reunião que durou cerca de 15 minutos, a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Eletrobras aprovou, na noite de quarta-feira (26/2), a ampliação do número de assentos no Conselho de Administração da empresa.


Entenda o caso

  • A companhia aumentou a formação do colegiado das atuais nove vagas para 10, em meio ao debate com o governo federal sobre a maior presença da União no capital da Eletrobras.
  • A empresa foi privatizada em junho de 2022, ainda durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
  • Em 2023, a Advocacia-Geral da União (AGU), representando o governo federal, havia apresentado uma ação ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo maior representatividade da União na Eletrobras.
  • Segundo o órgão, embora tenha 43% do capital da companhia, o governo estaria sub-representado no Conselho de Administração.

Pressão do governo

No último dia 17, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve reunido com ministros no Palácio do Planalto para discutir o assunto.

Em dezembro do ano passado, o ministro Nunes Marques, do STF, atendeu a um pedido da AGU e prorrogou em 60 dias o prazo para o desfecho das negociações sobre a participação da União na Eletrobras.

Atuação no “varejo” elétrico

Além do aumento da composição do Conselho de Administração, a assembleia da Eletrobras aprovou a atuação da companhia no mercado de varejo de energia elétrica.

Segundo a Eletrobras, o objetivo da medida é “trazer maior clareza às atividades” da empresa.

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