Veterinárias dizem se vale a pena levar os pets em blocos de Carnaval

Durante as festividades de Carnaval, alguns tutores que apreciam levar os pets para curtir momentos fora de casa consideram levar os animais para bloquinhos. Em eventos e estabelecimentos, já é possível encontrar a dupla dinâmica dos “pais de pet” e o seu aumigo. Entretanto, existem contraindicações.

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Cuidar da dieta do seu pet é importante para promover saúde

Cuidar adequadamente do animal é missão do tutor
A ração tradicional todos os dias pode parecer pouco atraente para os cães
É preciso ter cuidado com a saúde bucal dos animais
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O pet traz alegria ao lar

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Cuidar da dieta do seu pet é importante para promover saúde

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Cuidar adequadamente do animal é missão do tutor

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A ração tradicional todos os dias pode parecer pouco atraente para os cães

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É preciso ter cuidado com a saúde bucal dos animais

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A música alta, a aglomeração e o excesso de estímulos podem ser prejudiciais para os animais de estimação.

De acordo com a veterinária Daniella Ribeiro, não é recomendado levar cães e gatos para os bloquinhos. Esse tipo de compromisso pode ser estressante para os pets, provocando riscos físicos e emocionais que podem colocar a segurança dos animais em perigo, a não ser que o evento tenha sido criado para esse perfil de “folião”.

Confira os principais riscos:

  • Hipertermia: devido ao horário da maioria dos blocos de Carnaval, os cães podem sofrer demasiadamente com o calor. Segundo a veterinária Carol Mattos, a alta temperatura pode ferir tanto as patinhas como elevar a temperatura corporal do pet. “Os animais de focinho mais curto são os mais suscetíveis ao problema”, adverte.
  • Comer o que não deve: cacos de vidro, confete, serpentina e restos de alimentos são itens que podem atrair a atenção dos pets. Mattos alerta que, em alguns casos, o animal de estimação pode acabar engolindo o que estiver pelo chão, causando problemas graves.
  • Lesões: Ribeiro emenda, ainda, que há a possibilidade de traumas físicos, como pisoteamentos e quedas, além do risco de brigas com outros animais, que comumente ocorre em ambientes cheios e movimentados.
  • Intoxicação: o contato com bebidas alcoólicas, comidas inadequadas ou resíduos tóxicos jogados no chão pode causar intoxicações aos animais.
  • Fuga: devido ao estresse pelo excesso de barulho, aglomeração de pessoas e os estímulos visuais, o pet pode acabar ficando muito estressado. “O medo e o estresse podem fazer o animal tentar fugir, aumentando o risco de se perder ou ser atropelado”, alerta Ribeiro.

Existe alguma exceção?

Para aqueles que têm vontade de levá-los para se divertir no feriado, o ideal é buscar eventos pet-friendly. Mattos indica levar o pet para bloquinhos ou desfiles que sejam voltados para cães , desde que eles estejam com as vacinas em dia.

Na hora de sair de casa, é importante colocar coleira e guia no bichinho, bem como uma plaquinha contendo nome e telefone para contato, caso se perca.

Todavia, em casos em que o pet não é sociável, não é recomendado levá-los. Ribeiro indica que, caso o animal de estimação demonstre sinais de medo, como orelhas abaixadas, rabo entre as patas e pupilas dilatadas, o ideal é deixá-lo em casa.

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