MG: PF prende mineiro condenado e multado em R$ 30 milhões pelo 8/1

A Polícia Federal (PF) prendeu, na tarde de quinta-feira (27/2), Marcelo Eberle Motta, de Juiz de Fora (MG) condenado a 17 anos de prisão por envolvimento nos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro. A prisão ocorreu na casa do suspeito, em Juiz de Fora (MG).

Motta foi condenado pela 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) em 17 de fevereiro, durante sessão no Plenário Virtual, pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.

Ainda conforme a sentença, Motta terá que pagar R$ 30 milhões de multa por danos morais coletivos, a serem pagos com os demais condenados.

Ele havia sido alvo da operação Lesa Pátria em fevereiro de 2023, quando foi preso em uma megaoperação da PF que também prendeu Léo Índio, primo dos filhos mais velhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Posteriormente, respondeu ao processo em liberdade.

Com a nova decisão, Motta retornará ao sistema penitenciário de Minas Gerais, agora em regime fechado. O Metrópoles não conseguiu localizar a defesa.

Quem é

Marcelo Eberle Motta, conhecido como “Marcelo Mito”, mora em Juiz de Fora e é coordenador do movimento “Direita Vive!”. Em 2020, foi entrevistado pelo jornal Tribuna de Minas durante uma manifestação pela reabertura do comércio em meio à pandemia de Covid-19.

Já em novembro de 2022, foi preso em flagrante sob a acusação de incitar a agressão contra uma mulher de 37 anos, supostamente apoiadora do presidente Lula (PT). O caso ocorreu durante manifestações golpistas em frente à 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha, no Bairro Mariano Procópio, região Nordeste da cidade.

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