Saiba quem era folião morto ao esbarrar em mulher no Galo da Madrugada

João Amâncio, de 32 anos, foi morto a tiros, no fim da tarde de sábado (1º/3), durante uma discussão em uma passagem subterrânea da Avenida Sul, em Recife (PE), após o desfile do Galo da Madrugada. Segundo familiares, o homem foi morto por um suposto policial de folga após esbarrar na companheira dele.

Pai de dois filhos e caldeireiro, João era morador de Cabo de Santo Agostinho (PE) e viajou ao Recife com amigos e familiares em um ônibus fretado. A vítima, que estava fantasiada de Fred Flintstone, era apaixonada pelo Carnaval e aproveitava a folia com a esposa e amigos.

Baleado após esbarrão

No Instagram, a irmã de João, identificada como Dayse Amâncio, denunciou que o familiar foi morto por um policial, após esbarrar na mulher dele, na saída da festa e na passagem subterrânea da Avenida Sul. “Meu irmão estava muito feliz e, daí, ele esbarrou sem querer na namorada desse policial”, relatou.

Ainda segundo a irmã da vítima, após o esbarrão, o suposto policial teria puxado uma arma de fogo e atirado no irmão de Dayse. João foi atingido na região do tórax e chegou a ser socorrido por policiais militares no Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, mas não resistiu aos ferimentos e morreu poucos minutos depois de chegar à unidade.

Após os disparos, o atirador saiu andando e foi abordado por quatro militares. Um familiar da vítima acredita que o suspeito seja um policial militar e questiona a proteção dada a ele. “Ele botou a mão no bolso, mostrou a carteira, e os PMs liberaram. Deixaram ele ir como se nada tivesse acontecido”, relatou a irmã da vítima.

Segundo a família, a identidade do suspeito estaria sendo mantida em sigilo: “No velório, a gente soube que ele se apresentou à polícia, mas não divulgaram o nome. Por que ele não foi preso em flagrante?”. Um amigo de João também foi atingido e segue hospitalizado.

Familiares e amigos cobram justiça nas redes sociais.”O assassino? Um policial. Não estava em serviço, não estava fardado, estava apenas ali, como qualquer outro folião. Mas achou que seu distintivo lhe dava o direito de decidir quem vive e quem morre”, diz um trecho da publicação.

A ocorrência é investigada pela 1ª Delegacia de Homicídios. O Metrópoles tenta contato com a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) para esclarecer detalhes do crime.

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