STJD avalia pedir internacionalização de eventual punição a Textor

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) estuda a possibilidade de pedir que uma possível pena de John Textor, controlador do Botafogo, seja internacionalizada.

O americano será julgado no próximo dia 15 por desobedecer ordens do tribunal e pode ser suspenso por até um ano, além de receber uma multa.

Textor é dono de uma holding, a Eagle, que tem sob seu guarda-chuva, além do Botafogo, o Lyon, da França; o Molenbeek, da Bélgica; e uma participação minoritária no Crystal Palace, da Inglaterra. Se o plano der certo, ele ficará impedido de representar oficialmente todos os clubes.

A ideia é que a punição, caso dada, seja comunicada à Fifa com o pedido de extensão internacional. A medida não é inédita e foi aplicada recentemente a alguns dos condenados pelo tribunal no caso da Operação Penalidade Máxima, que investigou a atuação de um grupo que aliciou jogadores a cometerem infrações propositais para manipular apostas esportivas.

Textor responde a um inquérito por ter negado a entregar provas de uma possível manipulação de resultados ao STJD. Recentemente, o americano fez novas denúncias e um outro inquérito foi aberto. Além disso, diversas representações contra ele foram enviadas ao tribunal por clubes e entidades, que ainda aguardam uma definição sobre o procedimento que será adotado.

 

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