Planta fácil de cultivar turbina a memória e reduz ondas de calor

Você sabia que a sálvia é uma planta medicinal repleta de benefícios para a saúde? Rica em óleos essenciais e compostos bioativos como ácido ursólico, ácido rosmarínico e flavonoides, ela oferece ação antioxidante e anti-inflamatória, conforme explica a nutricionista clínica Luylia Guedes.

Confira os benefícios da sálvia

De acordo com a nutricionista, as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias da sálvia atuam na proteção do organismo, neutralizando radicais livres e combatendo a inflamação.

Além disso, as folhas da planta são as partes mais utilizadas, seja em infusões, extratos, tinturas ou como um toque especial no tempero de diversos pratos. A nutricionista destaca que a sálvia pode ser uma grande aliada para aliviar desconfortos digestivos, como azia e sensação de estômago cheio.

“A planta também se mostra eficaz na redução dos sintomas da TPM e da menopausa“, complementa Luylia. Ondas de calor, suores noturnos, inchaço, cólicas e alterações de humor podem ser amenizados com o uso da sálvia.

Além disso, a sálvia também atua no sistema nervoso central, inibindo a enzima acetilcolinesterase, que degrada a acetilcolina, um neurotransmissor crucial para a memória e o aprendizado.

Dicas da nutricionista

A sálvia harmoniza especialmente bem com carnes mais gordurosas, como a suína. Luylia Guedes sugere utilizá-la em marinadas com base ácida, como limão ou vinagre de maçã, para realçar ainda mais o sabor.

Para garantir a qualidade da planta, a profissional orienta armazená-la em embalagens que protejam contra contaminações, preferencialmente em vidros herméticos, em local seco, fresco e ao abrigo da luz solar.

E como aproveitar os benefícios? A especialista recomenda o consumo de 1 a 3 xícaras de chá de sálvia por dia, preferencialmente entre as refeições. “E para quem gosta de cozinhar, a planta é um excelente tempero para peixes, aves, carnes, molhos e diversos vegetais”, acrescenta.

Mas atenção, a sálvia possui contraindicações. A nutricionista alerta que o uso não é recomendado para pessoas com alergia ou hipersensibilidade à planta, gestantes, lactantes, pacientes com epilepsia, insuficiência renal ou neoplasias estrógeno dependentes. Em caso de dúvidas, consulte sempre um profissional de saúde.