Bolsonaro ouve protesto durante entrevista: “Papuda te espera”. Vídeo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ouviu gritos de protesto, durante entrevista concedida nesta quarta-feira (12/3), em frente à sede do Partido Liberal (PL), em Brasília.

“A Papuda te espera”, gritou um manifestante.

Veja:

Bolsonaro falou à imprensa, após reencontrar o presidente da sigla, Valdemar Costa Neto. Os dois estavam proibidos de manter contato havia mais de um ano, por decisão da Justiça, mas obtiveram autorização nessa terça-feira (12/3).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, deu aval para que a reunião ocorresse. Após encontro na sede do PL, Bolsonaro e Valdemar se dirigiram a uma churrascaria da capital, onde almoçaram ao lado de deputados e senadores do partido.

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Jair Bolsonaro, durante entrevista, em frente à sede do PL, em Brasília (DF)

Sam Pancher/Metrópoles

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Bolsonaro e Valdemar Costa Neto foram almoçar com integrantes do PL em churrascaria de Brasília

FOTO: BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

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Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro

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Valdemar Costa Neto e Bolsonaro estavam proibidos de se encontrar, por decisão da Justiça

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Alexandre de Moraes, do STF, autorizou contato entre os dois em decisão dessa terça-feira (11/3)

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Apesar de inelegível, Bolsonaro diz que é o candidato do PL à presidência, em 2026

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Candidatura em 2026?

O ex-presidente voltou a contrapor a acusação feita contra ele de envolvimento na trama golpista, após as eleições presidenciais de 2022. Dizendo-se inocente e sem relação com o caso, ele afirmou, ainda, que é o candidato à presidência do PL em 2026.

Bolsonaro está inelegível, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e é alvo de denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O caso segue em tramitação e deve ser analisado, em breve, pela 1ª Turma do STF.

“Por enquanto, sou candidato. Os outros candidatos, aí você vê Gusttavo Lima, Caiado, Zema. Eles têm seus partidos, poxa. Eu acho até que seria bom cada partido lançar seu candidato e, no segundo turno, os partidos se unissem para apoiar os dois que passaram para o segundo turno. Seria a melhor coisa a fazer”, disse o ex-mandatário.

Em seguida, ele falou que não teria motivo para se desfazer, nesse momento, do próprio capital político, anunciando apoio a outra candidatura, e que o melhor a fazer é esperar o “momento certo”.

“Por que alguns me acusam que eu tenho que abrir mão do meu capital para apoiar alguém? Eu não tenho que abrir mão. Vou esperar o momento certo. Tenho uma experiência que ninguém tem. Eu peguei uma pandemia e uma guerra e entreguei no azul o governo. Fizemos coisas que ninguém podia imaginar”, concluiu.