Efetivo de militares da ativa na PMDF reduziu 31,5% na última década

O Distrito Federal é a unidade da Federação (UF) que mais perdeu efetivo na Polícia Militar durante a última década. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) havia 15.430 militares na ativa dentro da capital federal em 2013. No ano passado, entretanto, o número era de 10.567 policiais, o que representa uma redução de 31,5%.

Além do DF, outros 18 estados perderam efetivo dentro da Polícia Militar sendo que 13 unidades da Federação tiveram redução acima da média nacional, de 6,8%. As UFs que mais perderam efetivo da PM na década foram o Distrito Federal (31,5%), Rio Grande do Sul (22,5%), Paraná (19,4%), Santa Catarina (16,9%), Amapá (16%), Minas Gerais (13,7%), Amazonas (10,8%), Goiás (10,7%), São Paulo (8,9%), Tocantins (7,8%), Rondônia (7,2%) e Espírito Santo (7,1%).

“Ao analisar o efetivo das PM ao longo do tempo, também é possível observar um quadro de defasagem: em 2013, eram 434.524 policiais militares na ativa da corporação, ao passo que em 2023, esse número caiu para 404.871, redução de 6,8% em uma década”, aponta o FBSP. Os números constam na pesquisa Raio-X das Forças de Segurança Pública do Brasil que foi compartilhado nesta terça-feira (27/2).

Remuneração

A média salarial bruta de praças e oficiais, incluindo aspirantes e alunos, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), é de R$ 12.482,11, sendo a remuneração líquida média de R$ 10.211,113. Apenas os policiais militares do Goiás têm um salário bruto superior aos da capital federal.

Obviamente, os salários variam de acordo com a patente de cada militar. Em relação ao DF, um coronel recebe em média uma remuneração bruta de R$ 26.566,39. Já um soldado da PMDF ganha R$ 9.852,57.

Veja onde estão os salários mais altos das PMs no Brasil:

No Brasil, a média salarial bruta dos policiais militares é de R$ 8.628,87 e a líquida média é de R$ 6.139,07. “Ao analisarmos por patente, nota-se que o valor pode aumentar ou diminuir por possíveis gratificações e por unidade da Federação, mas fato é que, em média, um coronel recebe cerca de quatro vezes mais do que um soldado”, indica a pesquisa.

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