EUA pede a Putin para encerrar guerra antes de “massacre” ucraniano

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou que teve discussões “boas” e “produtivas” com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, na quinta-feira (13/3), e pediu, “fortemente”, que as vidas de ucranianos sejam “poupadas”, após alegar que tropas russas cercaram os militares do país vizinho.

“Tivemos discussões muito boas e produtivas com o presidente Vladimir Putin, da Rússia, ontem, e há uma grande chance de que essa guerra horrível e sangrenta possa finalmente chegar ao fim. Mas, neste exato momento, milhares de tropas ucranianas estão completamente cercadas pelos militares russos, e em uma posição muito ruim e vulnerável”, publicou Trump na rede Truth Social.


O que está acontecendo

  • O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou, nessa quinta-feira (13/3), que o país concorda com as propostas dos Estados Unidos para um cessar-fogo na guerra da Ucrânia, mas que qualquer acordo de paz a longo prazo deve levar em consideração a soberania da Rússia sobre o território.
  • Putin disse que há muitos questionamentos a fazer sobre o cessar-fogo com a Ucrânia proposto pelos EUA.
  • Trump contou, nessa quinta, que estava “pronto para conversar” com Putin. “Veremos se a Rússia concorda e, se não, será um momento muito decepcionante”, disse ele.

Trump pediu que as vidas dos militares ucranianos sejam “poupadas” e afirmou que “seria um massacre horrível, não visto desde a Segunda Guerra Mundial”. A declaração foi feita na rede Truth Social nesta sexta-feira (14/3).

Culpa de Biden

Além de pedir a Putin que cesse a guerra, Trump acusou o ex-presidente dos EUA, Joe Biden, de ter colocado o país em “uma verdadeira bagunça com a Rússia” e afirmou que vai tirá-lo dessa situação.

“Milhões de pessoas estão desnecessariamente mortas, para nunca mais serem vistas… E haverá muitas mais, se não conseguirmos concluir e assinar o cessar-fogo e o acordo final com a Rússia”, apontou Trump.

O presidente republicano afirmou que não haveria guerra se Biden não  fosse presidente, nem mesmo os conflitos do Oriente Médio. E que, se Trump tivesse sido reeleito à época, não teria “nenhuma inflação perceptível”.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.