Governo muda versão e admite que diplomata baleada não foi assaltada

São Paulo — A Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo mudou a primeira versão informada sobre o caso da vice-consulesa da Colômbia Claudia Ortiz Vaca, baleada no bairro dos Jardins, na capital, na manhã desta sexta-feira (14/3). Inicialmente, a pasta afirmou que a diplomata estava em um táxi e havia sido a vítima de uma tentativa de assalto.

A versão foi contrariada pelo Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, que disse que a diplomata foi baleada durante um “assalto a outras pessoas”.

No início da tarde desta sexta, a SSP admitiu por telefone que a primeira informação estava errada e que Claudia Ortiz Vaca estava na calçada quando foi atingida. A pasta não respondeu se o disparo que atingiu a diplomata partiu da arma de um policial militar.

O taxista Claudio Gabriel Rodrigues contou ao Metrópoles que transportava uma passageira quando um dos assaltantes se aproximou, quebrou o vidro traseiro do veículo e mergulhou para tentar pegar o celular dela. Nesse momento, a diplomata caminhava pela calçada a vários metros de distância e não estava entre os alvos do crime.

O soldado Samuel Junior Santos estava no carro de trás e, ao testemunhar o ocorrido, desceu do veículo e começou a correr atrás dos assaltantes, efetuando pelo menos um disparo.

Câmeras de segurança flagraram a fuga. Assista:

 

Claudia Ortiz Vaca foi atingida no quadril pelo disparo e levada para o Hospital Albert Einstein, onde foi submetida a cirurgia. Seu estado é estável.

O boletim de ocorrência do caso, que está sendo registrado no 78º Distrito Policial, ainda não foi concluído.

 

 

 

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