Em queda livre, inflação anual na Argentina é a menor desde 2022

A Argentina registrou o menor índice anual de inflação em quase 3 anos, desde junho de 2022, de acordo com dados divulgados na sexta-feira (14/3) pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos do país (Indec).


O que aconteceu

  • Segundo o levantamento do Indec, o índice de inflação acumulada em 12 meses até fevereiro foi de 66,9%.
  • Em janeiro deste ano, na mesma base de comparação, a inflação argentina havia ficado em 84,5%.
  • Em junho de 2022, o índice acumulado em 12 meses foi de 64%.
  • Já na base de comparação mensal, em relação a janeiro de 2025, a inflação em fevereiro foi de 2,4% – uma leve alta em comparação com os 2,2% registrados no mês anterior.
  • Os resultados vieram em linha com as estimativas dos analistas do mercado, que projetavam inflação de 2,4% (mensal) e 66,8% (anual).

Queda da inflação sob Milei

No começo do ano passado, a inflação acumulada em 12 meses na Argentina beirava os 300%. Durante o governo ultraliberal do presidente Javier Milei, o índice recuou para os dois dígitos.

Ao longo do primeiro ano do governo Milei, em 2024, a inflação sofreu uma forte queda, mas o ritmo de redução vem diminuindo nos últimos meses, oscilando na faixa entre 2% e 3%.

Pobreza extrema

Apesar da queda da inflação sob o governo Milei, a Argentina segue apresentando índices alarmantes de pobreza. De acordo com o Indec, 52,9% da população está abaixo da linha da pobreza (15,7 milhões de pessoas).

Nas últimas semanas, o governo federal tem sido alvo de uma série de protestos em todo o país.

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