Trump ordena ataque “decisivo e poderoso” contra os Houthis no Iêmen

Donald Trump decidiu atacar os Houthis, no Iêmen, e ordenou uma operação “decisiva e poderosa” de forças norte-americanas contra o grupo que comanda parte do país no Oriente Médio. O ataque foi revelado neste sábado (15/3) pelo presidente dos Estados Unidos.


Houthis

  • O grupo Houthis foi fundado no início da década de 1990, no Iêmen.
  • Desde meados de 2014 o grupo iemenita controla partes da capital do Iêmen, Sanaa, e outras regiões do país. 
  • Em meio à guerra na Faixa de Gaza entre Israel e Hamas, o grupo passou a realizar ataques contra embarcações ligadas a Israel e parceiros na região dos mares Vermelho e Arábico. Navios dos EUA chegaram a ser alvos de ataques desde então.
  • Os atos, de acordo com os Houthis, são em apoio ao povo da Palestina.

“Hoje, eu ordenei que o Exército dos Estados Unidos lançasse uma ação militar decisiva e poderosa contra os terroristas Houthi [sic] no Iêmen”, escreveu Trump em uma publicação na Truth Social. “Eles travaram uma campanha implacável de pirataria, violência e terrorismo contra navios, aeronaves e drones americanos e de outros países”.

O presidente norte-americano ainda sinalizou que outros ataques contra o grupo iemenita podem acontecer, com uso de “força letal e esmagadora”. De acordo com o líder republicano, as ofensivas devem ser realizadas até que os EUA alcancem seus objetivos.

Além disso, Trump mandou um recado para o Irã, apontado pela comunidade internacional como um dos financiadores dos Houthis e de outros grupos rebeldes da região.

“O apoio aos terroristas Houthi [sic] deve acabar IMEDIATAMENTE! NÃO ameace o povo americano, seu presidente, que recebeu um dos maiores mandatos da história presidencial, ou as rotas de navegação do mundo todo”, disse Trump. “Se fizer isso, TENHA CUIDADO, porque a América o responsabilizará totalmente e não seremos gentis sobre isso!”.

A ofensiva contra os Houthis acontece dois dias após o grupo retomar bloqueios contra embarcações com bandeiras de Israel, nos mares Vermelho e Arábico. A medida, segundo o porta-voz do grupo, Yahya Saree, foi uma resposta ao bloqueio israelense na entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. 

O grupo, até o momento, ainda não se pronunciou sobre os ataques.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.