Manifestação em Copacabana mostra como Eduardo Bolsonaro mente sobre ditadura no Brasil

A, mesmo que fracassada, manifestação por pedidos de anistia organizada por Bolsonaro e seus apoiadores, pincipalmente Silas Malafaia, foi uma prova cabal e inequívoca das mentiras e maledicências do deputado Eduardo Bolsonaro, que tem exercido função de conspirador nos EUA.

Bananinha, como é chamado nas redes sociais, tem adotado o discurso de que o Brasil está vivendo em uma ditadura, principalmente nas redes sociais.

Contudo, Eduardo diz que o golpe militar de 1964 não existiu e para atacar o filme “Ainda Estou Aqui” chegou a dizer que não houve ditadura militar no país.

Mas para recordar ao filho de Bolsonaro, Se usava repressão política durante a ditadura militar no Brasil. A mesma foi marcada por torturas, assassinatos, desaparecimentos forçados e censura, censura esta que não houve contra os bolsonaristas e seus atos.

A ditadura iniciou-se com atos institucionais que restringiram direitos, incluindo o fim do habeas corpus para crimes políticos. Partidos foram extintos, restando apenas a Arena, apoiadora do regime, e o MDB, oposição controlada. A constituição militar foi imposta, e eleições para presidente e governadores tornaram-se indiretas.

O governo militar se fortaleceu com Costa e Silva (1967) e Emílio Médici (1969). Estudantes, movimentos sociais e organizações políticas foram perseguidos. O AI-5 radicalizou o regime, eliminando direitos civis e intensificando repressão, assassinatos e massacres, inclusive contra indígenas e camponeses.

Mas na ditadura do Fantástico mundo de Bob em que vive Eduardo, o PL segue emplacando escândalos políticos, os bolsonaristas seguem fazendo arruaça e defendendo seus próprios interesses.

Se não, vejamos: O ato foi amplamente divulgado na imprensa e nas redes sociais. Em que país com um governo ditatorial este tipo de divulgação seria permitida?

Durante o fiasco em Copacabana, Silas Malafaia, pastor que é um dos maiores incentivadores do clã Bolsonaro, chamou o ministro Alexandre de Moraes de criminoso. Silas ainda disse que provaria sua afirmação, o que não fez. Em qualquer país ditatorial, Malafaia levaria no mínimo uma bala de borracha para ficar esperto. Aqui não, graças à Deus.

Tarcísio de Freitas que veio de São Paulo para ser chamado de genocida e assassino e por no currículo mais algumas vergonhas além das que já tem, principalmente por comandar uma das polícias mais violentas do país, mentiu sobre os preços de alimentos e combustíveis e saiu ileso. Voltará à capital paulista ileso de onde continuará assistindo ao derramamento de sangue e os desmandos de Guilherme Derrite e sua Polícia Militar.

Já Cláudio Castro, que não cuida de seu Estado, vide o Rio de Janeiro entregue à milicia, ao tráfico e a diversos tantos outros crimes, resolveu criticar Lula. Também ficará numa boa.

Flávio Bolsonaro, cheio de processos e com ideia fixa de privatizar praias, falou em “Derrotar o Alexandrismo” (Em referência pouco criativa ao ministro Alexandre de Moraes do STF). Piegas, plasticamente feio e sem fundamento. Flávio Bolsonaro até hoje não conseguiu fazer jus a sua eleição ao Senado, nenhuma lei que beneficiasse o povo em nada de útil, de verdade, ao Rio de Janeiro. Mas seguira no Congresso, sem nada apresentar.

Na manifestação, ninguém foi reprimido, nem será. Todos falaram as bobagens que quiseram, espalharam as fake news que lhe interessavam e nada aconteceu.

Amanhã, não haverá punição, prisão ou coação deste indivíduos. Sendo assim, a casca de banana escorregadia e perigosa que o conspiracionista Eduardo Bolsonaro anda jogando no caminho da democracia brasileira é comprovadamente mais uma narrativa fake de quem está preocupado apenas em defender seus próprios interesses.

“É preciso estar atento e forte” com essa turma.

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