Fiocruz: Sergipe está em nível de alerta para doenças respiratórias com tendência de alta a longo prazo

 

Boletim InfoGripe divulgado pela Fundacão Oswaldo Cruz ( Fiocruz) no último dia 13, chama a atenção para a manutenção da tendência de crescimento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes até 14 anos. O aumento atinge patamares de incidência moderada à alta principalmente em Sergipe, no Pará, Roraima Tocatins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Sergipe. A análise mostra que a SRAG em crianças de até 2 anos está associada ao  vírus sincicial respiratório (VSR). Nas demais faixas etárias (de 2 a 14 anos) o estudo sinaliza que este quadro está relacionado ao rinovírus. A análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 10, período de 2 a 8 de março

O estudo mostra que 10 das 27 unidades federativas apresentam incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas), com tendência de crescimento na tendência de longo prazo (últimas 6 semanas) até a SE 10. São estas: Sergipe (único estado do Nordeste), Amapá, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Capitais

Doze das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco (últimas duas semanas) até a SE 10: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Macapá (AP), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC) e São Luís (MA).

Dentre essas capitais, nove também apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a SE 10: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Boa Vista (RR), Brasília (DF), Macapá (AP), Palmas (TO), Porto Velho (RO) e Rio Branco (AC)

Prevalência e mortalidade

No agregado nacional, há um sinal de aumento nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas). Esse crescimento é atribuído principalmente ao aumento de casos de SRAG entre crianças e adolescentes em muitos estados do país. Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 4,5% para influenza A; 1,4% para influenza B; 26,6% para VSR; 32,2% para rinovírus; e 32,1% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a prevalência foi de 8,3% para influenza A; 2,8% para influenza B; 1,1% para VSR; 5,6% para rinovírus; e 80% para Sars-CoV-2 (Covid-19).

Fonte Fiocruz

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