China dá sentença de morte a engenheiro condenado por espionagem

O engenheiro chinês – de sobrenome Liu – que vazou segredos de Estado de um centro de pesquisa para uma potência estrangeira foi condenado à morte nesta quarta-feira (19/3), segundo anunciou a China.

O homem “copiou, duplicou e vendeu de maneira secreta uma grande quantidade de segredos de Estado para uma agência estrangeira de espionagem e inteligência”, segundo o Ministério de Segurança do Estado chinês, através de sua conta no WeChat, uma plataforma de mensagens instantâneas.

O engenheiro trabalhava como engenheiro assistente em um instituto de pesquisa e pediu demissão depois de considerar que havia sido tratado de maneira injusta.

Entretanto, de acordo com o ministério, antes de deixar o local, Liu “copiou e conservou em segredo uma grande quantidade de material confidencial que havia administrado com a intenção de utilizá-lo posteriormente para se vingar ou chantagear seus superiores”.

A situação se agravou depois que Liu se endividou e “voltou sua atenção para o material confidencial em seu poder, dando lugar a pensamentos traiçoeiros de venda de inteligência”, afirma o governo em comunicado oficial.

A agência estrangeira de inteligência, que não foi identificada, teria cortado o contato com engenheiro depois de o enganar para que ele entregasse a informação confidencial por “um preço muito baixo”.

Liu teria, então, viajado de maneira sigilosa por vários países por cerca de seis meses, “comprometendo severamente segredos nacionais chineses”, destaca o ministério. Apesar de a nota confirmar que Liu foi condenado à morte após uma investigação, o texto não revela a data e nem como será a forma da execução.

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