Copom eleva taxa Selic para 14,25% e Brasil tem a 4ª maior taxa de juros do mundo

Brasília – O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um aumento de um ponto percentual na taxa Selic, que passou de 13,25% para 14,25%. Com a decisão, o Brasil ocupa a quarta posição entre os países com maior taxa de juros real no mundo.

A Turquia lidera o ranking com 11,9%, seguida pela Argentina (9,35%) e pela Rússia (8,91%). Com essa nova alta, a Selic atinge o maior nível desde 2016.

Decisão impacta economia brasileira

A taxa Selic é um dos principais instrumentos para controle da inflação. Quando os juros sobem, o crédito fica mais caro e o consumo tende a diminuir, reduzindo a pressão sobre os preços.

O Banco Central indicou que pode aplicar um ajuste menor na próxima reunião, prevista para 6 e 7 de maio. No entanto, a continuidade da política de alta de juros dependerá do comportamento da inflação e das projeções para a economia.

Como funciona a Selic?

A Selic é a taxa utilizada nas negociações de títulos públicos pelo Tesouro Nacional. Seu valor influencia todas as taxas de empréstimos e financiamentos no Brasil.

Quando o Copom aumenta a Selic:

• O crédito fica mais caro;
• O consumo diminui;
• A inflação pode ser controlada;
• Os investimentos em renda fixa se tornam mais atrativos.

Por outro lado, juros altos podem prejudicar o crescimento econômico, pois dificultam o acesso a financiamentos e reduzem o ritmo da produção e do consumo.

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Banco Central reforça compromisso com a inflação

Em comunicado, o Copom destacou que a política monetária continuará focada na convergência da inflação para a meta estabelecida. A próxima decisão dependerá de fatores como:

• Comportamento dos preços;
• Nível de atividade econômica;
• Expectativas do mercado;
• Riscos internos e externos.

Entenda o caso: a alta da taxa Selic no Brasil

• O Copom elevou a Selic para 14,25%;
• O Brasil tem agora a quarta maior taxa de juros real do mundo;
• A medida busca controlar a inflação, mas pode impactar o crescimento econômico;
• O Banco Central sinalizou um ajuste menor na próxima reunião;
• O próximo encontro do Copom será em maio.

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