PF indicia oito pessoas por fraudes milionárias durante a intervenção federal no Rio de Janeiro em 2018

Rio de Janeiro – A Polícia Federal (PF) indiciou oito pessoas por suspeita de fraudes em um contrato de R$ 36 milhões durante a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, em 2018. O então interventor, general Braga Netto, não está entre os indiciados.

O relatório da PF, enviado à Justiça Federal em 7 de março, detalha crimes como fraude em licitação, organização criminosa, advocacia administrativa e evasão de divisas.

Contrato sem licitação e certificados falsos

O caso envolve a contratação da empresa CTU Security, dos Estados Unidos, para fornecer coletes balísticos. O acordo foi firmado em 31 de dezembro de 2018, no último dia da intervenção federal. Posteriormente, foi suspenso após a descoberta de que a empresa apresentou certificados falsos. Mesmo assim, lobistas tentaram validar o contrato por meio de contatos com militares.

Quem são os indiciados

Entre os oito indiciados, destaca-se o coronel da reserva Robson Queiroz Mota, assessor do chefe de gabinete de Braga Netto na época. Em 2019, ele teria sido contratado pela CTU Security para defender seus interesses junto aos militares, enquanto ainda ocupava um cargo na intervenção.

Outro nome citado na investigação foi o do general Paulo Roberto Correia Assis, acusado de intermediar contatos com Braga Netto para viabilizar a contratação. No entanto, Assis faleceu em maio de 2024 e não foi indiciado.


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O papel do Ministério Público

Com a conclusão do inquérito, o caso segue para o Ministério Público Federal (MPF), que decidirá se apresentará denúncia contra os indiciados.


Entenda o caso: investigação sobre fraudes na intervenção federal no Rio

  • O que aconteceu? A Polícia Federal indiciou oito pessoas por suspeita de fraudes em um contrato de R$ 36 milhões durante a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro.
  • Quais os crimes investigados? Fraude em licitação, organização criminosa, advocacia administrativa e evasão de divisas.
  • Quem são os envolvidos? Entre os indiciados, está o coronel da reserva Robson Queiroz Mota, que teria atuado em favor da empresa CTU Security.
  • E agora? O caso segue para o Ministério Público Federal, que decidirá sobre uma possível denúncia contra os indiciados.

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