Bolsonarista que furtou réplica da Constituição no 8/1 é preso

Brasília – A Polícia Federal (PF) prendeu, nesta quinta-feira (20), Marcelo Fernandes Lima, condenado a 17 anos de prisão por furtar uma réplica da Constituição Federal durante os atos de 8 de janeiro de 2023.

Ele foi localizado em São Lourenço (MG) com o apoio da Polícia Militar de Minas Gerais. O mandado de prisão já havia sido expedido, mas não havia sido cumprido porque ele ainda não tinha sido encontrado.

Condenação e crimes imputados

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Lima por abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa armada. Além da pena de prisão, ele e outros envolvidos foram sentenciados a pagar R$ 30 milhões por danos morais coletivos.

Imagens como prova no julgamento

Durante a invasão, Lima foi registrado em imagens sobre a escultura “A Justiça”, em frente ao STF, segurando a réplica da Constituição Federal e enrolado na bandeira do Brasil. O vídeo foi uma das principais provas utilizadas contra ele no julgamento.

Devolução da réplica e depoimento

Após os atos, Lima entregou a réplica em uma delegacia da Polícia Federal em Varginha (MG). Em depoimento, ele alegou que furtou o objeto para evitar sua destruição durante a depredação do STF. Também declarou que esperava uma intervenção das Forças Armadas para anular o resultado das eleições.

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Importância do exemplar furtado

O objeto fazia parte do acervo do STF e estava exposto no salão branco do tribunal. A versão original da Constituição de 1988, preservada no Museu da Suprema Corte, não foi alvo dos atos e segue intacta na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Entenda o caso: prisão de bolsonaristas pelos atos de 8 de janeiro

• Ato ocorreu em 8 de janeiro de 2023, com invasão às sedes dos Três Poderes.
• Marcelo Fernandes Lima furtou uma réplica da Constituição Federal.
• STF condenou Lima a 17 anos de prisão.
• Polícia Federal prendeu Lima em São Lourenço (MG).
• Governo responsabiliza os envolvidos e busca punir os financiadores dos atos.

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