HÁ 20 ANOS – Um raro e bom exemplo de servidor público

12:50
O secretário especial de Direitos Humanos da presidência da República, ministro Nilmário Miranda, acompanhado da assessora Renata Lucia de Toledo Pelizon, viajou a Genebra em missão oficial do governo brasileiro e lá permaneceu entre 29 de março e seis de abril corrente. Foi participar da 60a. sessão da Comissão de Direitos Humanos da ONU.

O ministro levou R$ 8.260,00 equivalentes a oito diárias e meia. Como ficou hospedado na casa do embaixador Luiz Felipe Correa, na volta, em e-mail transmitido no dia sete às 17h55 para Fauze Martins Chequer, funcionário encarregado do assunto, Nilmário pediu que fosse calculada a importância que deveria devolver aos cofres do tesouro. Afinal, parte do valor das diárias serviria para pagar hospedagem. A assessora Renata Lúcia tem, por lei, cinco dias para fazer o que o ministro já fez.

Embora exista uma lei que obrigue funcionários públicos a procederem assim em casos como esse, raro é o funcionário que o faz. E ninguém fiscaliza direito o cumprimento da lei. Em um governo que já teve problemas com viagens e diárias de pelo menos dois ministros – Benedita Silva, da Assistência Social, e Agnelo Queiroz, dos Esportes -, o comportamento de Nilmário é um bom exemplo.

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