Bolsonaro não vai ao STF para dia decisivo de julgamento da denúncia

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não estará presente no segundo dia do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

O entendimento de interlocutores é que Bolsonaro já atingiu o efeito político desejado ao ir ao julgamento na última terça-feira (26/3). Em princípio, ele deve ver a sessão da sede do PL em Brasília.

Nesta quarta-feira (26/6) a Primeira Turma do STF vai decidir se Bolsonaro e outros setes aliados viram réus por uma suposta trama golpista para anular as eleições de 2022. O relator do caso, Alexandre de Moraes deve apresentar seu voto no mérito sobre a denúncia da PGR. Logo depois, os demais ministros apresentam seus votos. Veja sequência: 

  • Flávio Dino;
  • Luiz Fux;
  • Cámen Lúcia e;
  • Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma.
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Ministro Flavio Dino também foi no voo

Ministro Luiz Fux em julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro no inquérito do golpe
Segundo dados da própria Corte Eleitoral, 33.996.477 eleitores devem ir às urnas
Ministro Cristiano Zanin em julgamento da Pet 12.100
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Ministro Alexandre de Moraes em julgamento da Pet 12.100

Antonio Augusto/STF

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Ministro Flavio Dino também foi no voo

Reprodução

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Ministro Luiz Fux em julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro no inquérito do golpe

Antonio Augusto/STF

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Segundo dados da própria Corte Eleitoral, 33.996.477 eleitores devem ir às urnas

Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto

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Ministro Cristiano Zanin em julgamento da Pet 12.100

Antonio Augusto/STF

Acompanhe:

1º dia de julgamento no STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acompanhou todo o primeiro dia do julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) na sala da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Sentado em frente ao ministro Cristiano Zanin, presidente da Turma, Bolsonaro manteve-se tranquilo durante toda a sessão, frequentemente conferindo o telefone celular.

Bolsonaro acompanhou atentamente as manifestações de todos os ministros. Em diversos momentos, evitou olhar para o relator do processo, Alexandre de Moraes, especialmente enquanto o ministro do STF analisava as supostas ilegalidades apontadas pela defesa do ex-presidente e do general Braga Netto, preso desde dezembro do ano passado.

Bolsonaro focou sua atenção em Moraes apenas durante as últimas votações do dia, sobretudo quando o ministro rejeitou argumentos da defesa sobre supostas irregularidades na delação do ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.

Quando Moraes afirmou que a colaboração de Cid com a Polícia Federal (PF) não teve ilegalidades, pois foi firmada de forma voluntária, Bolsonaro cochichou com seus advogados.

O ex-presidente manteve a seriedade durante toda a sessão e não riu em momentos de descontração entre os ministros, especialmente durante as brincadeiras trocadas entre Flávio Dino e Cármen Lúcia.

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