Governo da Bahia fortalece iniciação científica e impulsiona jovens pesquisadores na FEBRACE 2025

A iniciação científica ganha cada vez mais força na rede estadual de ensino da Bahia, refletindo o compromisso do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Educação (SEC), em estimular o pensamento crítico e a inovação entre os estudantes. Na 23ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), que acontece entre esta terça (25) e sexta-feira (28), na Universidade de São Paulo (USP), 13 projetos desenvolvidos por alunos da rede estadual de ensino da Bahia foram selecionados entre os 300 finalistas em todo o país. A participação na feira representa uma oportunidade única para que os jovens cientistas apliquem conhecimentos adquiridos em sala de aula na criação de soluções para desafios reais, contribuindo para o avanço da ciência e melhorias na sociedade.

Os projetos abarcam diversas áreas do conhecimento e se destacam pelo viés sustentável e tecnológico. Do Centro Territorial de Educação Profissional do Sisal II, em Araci, Jaqueline Souza Andrade e sua equipe desenvolveram um absorvente biodegradável à base de folhas de amora, que alia conforto menstrual e sustentabilidade. Já em Serrinha, estudantes criaram o biocimento, uma alternativa ecológica para pavimentação de calçadas. Em Ipupiara, a pesquisa sobre couro ecológico busca reduzir o impacto ambiental da indústria têxtil. Esses trabalhos evidenciam como a iniciação científica está transformando a educação, tornando-a mais prática e alinhada aos desafios contemporâneos.

Para a professora e orientadora do Colégio Estadual Luiz Viana Filho, do município de Candeias, Hevelyn Franco Martins, a iniciação científica desempenha um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem, proporcionando aos estudantes uma experiência enriquecedora que vai além da sala de aula. Ela acompanha os estudantes Christian dos Santos Leal Ferreira e Guilherme Gaspar, que vão apresentar a pesquisa “Estudando Alternativas da Utilização da Abordagem Steam no Desenvolvimento de Protótipos de Energia Renovável”, uma proposta para um futuro sustentável no auxílio do enfrentamento das mudanças climáticas. “Ao incentivar a pesquisa científica desde cedo, estamos cultivando nos nossos alunos, uma mentalidade crítica e investigativa”, declara a professora.

A professora destaca ainda que o Governo da Bahia tem desempenhado um papel crucial ao investir recursos focados no incentivo do desenvolvimento de projetos de iniciação científica, bem como na melhoria das práticas de ensino, aprimorando a qualidade da educação no estado. O estudante Guilherme Gaspar lembra que, na Bahia, já existem 156 escolas construídas com energia renovável: “O projeto que estamos apresentando aqui na Febrace tem relação direta, pois desenvolvemos protótipos com energia renovável a fim de auxiliar no enfrentamento das mudanças climáticas, buscando um futuro mais sustentável. Gostaríamos muito que essa tecnologia também alcance a nossa escola”, afirma o estudante.

Mais ideias – A participação dos estudantes baianos na feira reforça o compromisso da SEC com a educação integral e a formação cidadã, permitindo que a ciência seja não apenas uma carreira promissora, mas uma ferramenta essencial para a construção de um futuro mais sustentável e inovador. Outros projetos demonstram criatividade e inovação na busca por soluções sustentáveis. No município de Ipiaú, estudantes desenvolveram um esfoliante natural à base de nibs de cacau, promovendo a cosmetologia sustentável. Já em Caculé, uma pesquisa sobre o reuso do vinhoto propõe alternativas para a fertilização do solo. Em Vitória da Conquista, um grupo criou um iluminador ecológico para a indústria da maquiagem. O incentivo à pesquisa científica também se estende ao uso da tecnologia, como no projeto de gamificação para educação no trânsito, desenvolvido por alunos de Barreiras, e na investigação sobre o impacto da inteligência artificial na sociedade, realizada em Juazeiro.

Além de impulsionar o protagonismo estudantil, a SEC investe em infraestrutura e suporte pedagógico, fundamentais para a qualidade dos projetos. O Colégio Estadual de 1º e 2º Graus Rômulo Galvão, em Caldeirão Grande, desenvolveu um estudo sobre a diversidade de aves na Serra do Imbé. Já em Itiúba, alunos pesquisaram a viabilidade da criação de uma cooperativa de turismo sustentável. Em São Miguel das Matas, um projeto focou na conscientização sobre o mosquito Aedes aegypti, enquanto, em Heliópolis, estudantes criaram uma pomada cicatrizante à base de cera de abelha. Essas iniciativas mostram como a pesquisa pode impactar diretamente a comunidade local e o meio ambiente.

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