Naufrágio de submarino: como é passeio que matou 6 turistas no Egito

O submarino Sindbad Club naufragou no Mar Vermelho, no Egito, nesta quinta-feira (27/3). Cerca de 45 passageiros russos estavam a bordo, incluindo 15 crianças. Segundo a embaixada russa no Cairo, seis pessoas morreram.

O submarino tem capacidade para até 44 pessoas e chega a 25 metros de profundidade. De acordo com o site da Sindbad, o objetivo da companhia é explorar “500 metros de recifes de corais e seus habitantes marinhos”.

O valor do ingresso para adultos é de US$ 69 (R$ 395), já para crianças de 4 a 10 anos é de US$ 33 (R$ 189). Para menores de 4 anos, a viagem é gratuita.

O passeio de submarino completo dura quatro horas e a embarcação fica submersa por 40 minutos, o tempo restante é de navegação até o local de mergulho.

“Experimente a beleza do mundo subaquático do Mar Vermelho sem se molhar. É perfeito para todas as idades e as memórias durarão a vida toda”, diz a descrição no site.

Segundo a Sindbad Club, a empresa é dona de dois dos “14 submarinos recreativos reais no mundo”.

Entenda o caso

A embaixada russa informou que a “maioria dos que estavam a bordo foi resgatada e levada para seus hotéis e hospitais em Hurghada”.

De acordo com a imprensa internacional, outras 29 pessoas foram resgatadas e nove ficaram feridas. O submarino Sindbad, que faz parte do Sindbad Submarines, afundou perto da cidade de Hurghada.

No site da empresa Sindbad Submarines, há a informação de que a embarcação tem 44 assentos para passageiros, dois para os pilotos e uma janela de visualização redonda considerável para cada passageiro. A causa do naufrágio ainda não foi divulgada.

Submarino Titan

O naufrágio desta quinta-feira lembra o caso do submarino Titan, que desapareceu no Oceano Atlântico, perto da costa de Terra Nova, no Canadá, em 18 de junho de 2023.

Quatro dias depois, o contra-almirante da Guarda Costeira dos Estados Unidos, John Mauger, anunciou o falecimento de todos os cinco tripulantes a bordo, resultante de implosão catastrófica.

Além do bilionário aventureiro Hamish Harding, as vítimas incluíam Stockton Rush, CEO e fundador da OceanGate; o bilionário paquistanês Shahzada Dawood e o filho Suleman Dawood; e o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, especialista no navio Titanic.

O objetivo da expedição do Titan era explorar o naufrágio do Titanic.

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